


Três dos maiores diretores de cinema de todos os tempos usaram tapa-olho. Bem cruel pensar nessa deficiência física principalmente pra eles, mestres numa arte antes de qualquer coisa visual.
Pior ainda se pensarmos que na terceira idade deles o cinema comercial norte

Ford perdeu uma vista em 56, após operar a catarata e tirar a bandagem antes da hora. Antes disso ele já era um ferrenho detrator do retangular e gigantesco Cinemascope.
Outro que torcia o nariz era Lang, para quem aquilo servia pra filmar apenas funerais e cobras. Ray teria apendido na faculdade boa noção de espaço e geografia, o que mais tarde serviu para ele admirar o Cinemascope.
Além da soberba proporção fotográfica de seus filmes, ele era admirável no uso dos tons berrantes. Tudo o que se vê tem importância narrativa.
Veja também:
CinemaScope - o milagre moderno
Em glorioso preto e branco
Gigantela - CinemaScope made in Brazil
[Ouvindo: Balaio Grande – Caco Velho]
Antes de comentar, por favor, tenha consciência de que este espaço é disponibilizado para a sua livre opinião sobre o post que você deve ter lido antes.
Opiniões de terceiros não representam necessariamente a do proprietário do blog. Reserva-se o direito de excluir comentários ofensivos, preconceituosos, caluniosos ou publicitários.