Cinema de terror para grandes estúdios tinha se tornado aquelas franquias do tipo Freddy Krueger e Sexta Feira 13. Estavam saturados e atraíam apenas uma parcela mais ingênua de público.
Naqueles tempos (não tão distantes assim) esperavam não apenas molecada frequentando salas de exibição. Depois de Drácula veio Frankenstein de Mary Shelley (Frankenstein, 1994 de Kenneth Branagh) e O Médico e O Monstro como O Segredo de Mary Reilly (Mary Reilly, 1996 de Stephen Frears).
Grande sucesso, O Homem Invisível (The Invisíbel Man, 1933 de James Whale) foi reinventado como O Homem Sem Sombra (Hollow Man, 2000 de Paul Verhoeven). Sem relação alguma ao livro de H. G. Wells alardeado como fonte do roteiro de Whale, embora isso seja mais chamariz, para emprestar credibilidade ao fantástico do que verdade.
Ninguém poderia estar mais apto a dirigir a história de um cientista que se torna transparente do que Verhoeven. Sua filmografia é repleta de discussões sobre as relações entre corpo e existência humana.
Lobisomem, coitadinho, apanhou feio como Lobo (Wolf, 1994 de Mike Nichols). Todos com o dedinho da Columbia na produção ou distribuição.
Coppola chegou a declarar na época que pretendia adaptar todos os monstros que fizeram parte de sua infância. Acabou apoiando A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow, 1999 de Tim Burton) que não fazia parte dos filmes da década de 30.
Dona dos personagens em suas caracterizações mais conhecidas, sobrou para a Universal reviver A Múmia (The Mummy, 1999 de Stephen Sommers) em forma de sub Indiana Jones.
Nenhum deles foi a febre experimentada nas primeiras adaptações de 60 anos atrás. Voltaram todos pra tumba com a chegada do novo milênio, ironicamente, menos a múmia da Universal que gerou duas sequências, desenhos animados, videogames e tantos outros subprodutos.
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O Drácula de 1979
O Drácula favorito de Coppola
Crossovers de monstros da Universal
Todos os sarcófagos da múmia
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