"Eu fui o amor escravo do mais aterrorizante e odiado homem do mundo", diz Valentine Swinson, agora uma dona-de-casa em Massachusetts.
"Como uma jovem impressionável, eu caí no erro de me apaixonar por este monstro - e me arrependerei até o dia da minha morte."
"Ele é absolutamente frio, sem coração e sem alma. Arrastou-me a um abismo de depravação, para gratificar sua luxúria bestial e a dos seus auxiliares."
"Ele me destruiu e agora tentou destruir o mundo."
Depois de cair na cativante conversa do ditador, a ex-aeromoça de 35 anos de idade envolveu-se num fumegante e pervertido affair com o ditador de Bagdá.
Por dois anos ela se tornou virtualmente sua prisioneira em palácio, sempre à mão para satisfazer suas exigências sexuais.
Agora, numa entrevista com exclusividade mundial para The National Examiner, ela falou pela primeira vez sobre seu lave a ffair, que rapidamente se tornou uma desesperada luta para escapar das garras de Saddam.
Ela descreve como o ditador iraquiano:
• Forçou-a a distribuir favores sexuais com membros do seu alto-comando.
• Fez sexo com ela vestindo nada mais que o cinto e o coldre do revólver.
• Ficou olhando com prazer enquanto ela era estuprada por um dos seus generais.
• Manteve-a nua e acorrentada numa câmara de tortura.
Com lágrimas ocasionais rolando dos olhos, Valentine permitiu aos repórteres entrevistá-la em profundidade por pelo menos sete horas.
"Tudo começou quando eu era uma deslumbrada e romântica jovem de 24 anos”. Disse a esbelta e curvilínea Valentine, que encontrou Saddam Hussein há 11 anos num vôo da PanAm com escala em Bagdá.
"Eu estava especialmente maravilhada com tudo no Oriente Médio, que parecia muito estranho e misterioso ao mesmo tempo... exatamente como num filme de Humphrey Bogart."
"Então cheguei inconscientemente ao estágio da minha queda. Saddam foi rápido ao enxergar minha vulnerabilidade e a usou para seu proveito, quando praticamente colidi com ele no vôo para Bagdá.
"Tenho de admitir, fui derrubada por ele à primeira vista, especialmente por seus olhos negros misteriosos, que pareciam penetrar a profundidades da minha própria alma."
"Quando ele me convidou para jantar naquela noite, meu coração disparou. Eu sabia que ele era uma pessoa importante, porque tinha todos aqueles homens com ele, e pareciam solícitos com tudo o que queria. Mas eu não sabia quem ele era."
"Só depois que revelei meus pIanos ao comandante do vôo, ele me disse que meu encontro seria com o homem então nº 2 no governo do Iraque. Fiquei completamente maravilhada. "
"De repente, minha vida parecia transformada na de uma princesa - ou uma estrela de cinema. Sentia-me como se estivesse andando no ar."
"Antes de deixar meu quarto de hotel, eu já tinha recebido um grande vaso de flores de Saddam. Por volta das 9 horas, seu motorista chegou e eu fui acompanhada até sua limousine - um luxuoso Cadillac."
"Ele me levou ao melhor restaurante da cidade e fomos tratados como a realeza. O Champanhe fluía. Havia caviar, música, dança. Pensei que estava no céu."
“Eu não podia entender que estava caindo numa armadilha que transformaria meu doce sonho num terrível pesadelo.”
“Marcamos um encontro para o próximo vôo a Bagdá e o nosso relacionamento se aprofundou a partir daquele ponto. Inevitavelmente, logo nos tornamos amantes. E ele me ofereceu um emprego muito bem pago como assistente administrativa."
"Eu gostava do meu trabalho como aeromoça e não queria deixá-lo. Mas o magnetismo de Saddam era irresistível. Então, eu me demiti e comecei meus novos deveres."
"Minha primeira suspeita de que havia feito uma mudança errada veio quando descobri que tinha pouco trabalho significativo para fazer. A única coisa que o emprego exigia era fazer sexo de todas as maneiras imagináveis e a qualquer hora do dia ou da noite, onde quer que Saddam quisesse."
"Nossos encontros tornaram-se mais e mais pervertidos. No princípio, eu não me sentia bem. Ele fez coisas que eu nunca experimentara antes. Mas estava tão loucamente apaixonada que faria tudo para vê-lo feliz."
"Parecia que ele estava medindo até que ponto ia minha submissão. Depois de um estranho encontro, entendi que ele estava me preparando para um novo papel. Começou me apresentando aos seus amigos e colegas. E logo ficou claro que ele queria recompensá-los por sua lealdade, oferecendo-lhes os meus favores sexuais."
"Achei aquilo repulsivo e disse a Saddam que odiava a idéia de ser passada de mão em mão como uma peça de roupa."
"Jamais esquecerei sua prolongada carranca, penetrante raiva."
"Seus olhos brilharam e suas narinas se inflaram. Então lançou-se num discurso sobre Alá ficar desapontado quando seus súditos não realizavam seus desejos."
"E ele falou e falou sobre minha obrigação de pagar tributo aos herdeiros do grande reino babilônico e seu glorioso líder Nabucodonosor. Eu cresci como uma batista do meio-oeste americano, e não via o menor sentido naquilo tudo."
"Mas peguei a mensagem, especialmente depois que vários sabujos de Saddam me falaram sobre gente que lhe desagradou e acabou morrendo. Ninguém cruza com Saddam e sai ileso."
"Portanto, para meu próprio bem-estar, eu calei a boca e tratei de entreter os amigos dele, embora meu coração não estivesse naquilo."
"Finalmente, aconteceu o fim do mundo. Fui mandada para um coronel que havia destroçado um grupo de rebeldes curdos que desafiavam o esforço de Hussein para expulsá-los de sua terra tribal."
"Ele era um animal, cru e insensível - com a respiração de um cachorro. Quando veio para mim, eu instantaneamente dei um tapa na cara de e corri.”
" Por coincidência ou de propósito, Saddam estava parado do lado de fora da porta. Ele me agarrou, me esbofeteou violentamente em todo o rosto e me arrastou de volta para a cama do coronel."
"Então Saddam ficou olhando com prazer enquanto o imundo animal me estuprava na cama. Saddam estava até gritando palavras de encorajamento ao coronel. Depois insistiu para que eu fizesse sexo com os dois ao mesmo tempo. Fiquei enojada... e arrasada porque o homem dos meus sonhos se transformara num monstro daqueles."
"Aquela era a última gota d’água, eu jurei. Eu ia embora. Corri para meu apartamento e comecei a juntar minhas coisas. Mas quando abri a gaveta onde guardava meu passaporte e visto de saída, eles não estavam lá. Os lacaios de Hussein os tinham confiscado."
"Sabiam que sem aqueles documentos vitais eu não poderia ir a lugar nenhum. Eu era uma escrava sexual apanhada numa armadilha infernal em seu país”.
"Eu não tinha outra escolha a não ser voltar ao trabalho e me submeter aos prazeres sexuais dos amigos de Saddam, incluindo o coronel com respiração de cachorro."
"E, pela minha transgressão, aprendi uma lição que jamais esquecerei. Saddam não disse uma palavra na ocasião, mas um bando dos seus lacaios arrastou-me por uma escada de pedra para os subterrâneos do palácio."
"Num canto da pequena e única cela havia bacias de ácido nítrico que eu sabia serem usadas na tortura das vítimas de Saddam. Entrei em pânico. Honestamente, pensei que ia ser mergulhada em uma daquelas bacias."
"Em vez disso, mandaram-me ficar nua. Um colar de metal foi colocado no meu pescoço. Me algemaram e me prenderam em anéis de ferro na parede. Horas mais tarde, um ou outro homem aparecia e me submetia às mais terríveis torturas."
"Quando fui liberta das algemas no dia seguinte, decidi escapar... ou me matar. Não havia meio termo. Estava ficando louca. Pensamentos sobre suicídio chegavam a toda hora à minha cabeça.”
“Finalmente entrar em contato com um comandante de avião com quem tinha voado antes, e ele concordou em me ajudar a fugir."
"Ele me arranjou um uniforme de aeromoça e uma peruca, e, na companhia dele e de outros membros da tripulação, consegui passar pelos agentes da alfândega e entrar no avião, que logo me levava de volta aos bons e velhos Estados Unidos."
Os funcionários do governo iraquiano negam as denúncias de Valentine.
"O Presidente Hussein é um homem dedicado à família", disse um porta-voz em Paris. "Ele e sua esposa estiveram casados por mais de 25 anos e têm quatro lindos filhos. Ele jamais concordaria em se consorciar com uma mulher infiel, especialmente uma americana."
Mas outras fontes riem da idéia de que ele é um homem de família. "Saddam jamais hesitou em beber o fruto das vinhas femininas", disse um ex-jornalista iraquiano que agora vive em Nova lorque.
"Muitos rumores circularam sobre seus vôos com a aeromoça americana.”
“É uma história típica. Saddam usa homens e mulheres para seus propósitos malignos... e depois se descarta deles. Acha que as mulheres estão aí para servir aos seus desejos sexuais pervertidos e aos homens que os ervem lealmente. Depois os destrói.”
"Oferecer aos seus homens os serviços sexuais de uma beleza morena deve ter sido considerado um grande golpe."
Hoje, Valentine está bem casada com um executivo de seguros, tem três filhos e vive num subúrbio de Boston.
"Tudo agora não passa de um pequeno ponto no passado", ela disse, "mas viverá comigo até o dia da minha morte".
"Quero que o mundo saiba da minha experiência degradante, Assim, as pessoas poderão entender melhor o tipo de homem com quem os nossos líderes têm de tratar, Ele é absolutamente desumano."
"Se ele conseguisse segurar-se no Kuwait, seu próximo movimento teria sido invadir a Arábia Saudita. Depois... o mundo. Esta é a espécie de homem que ele é."
(Valentine recebeu dinheiro por sua entrevista, mas afirma que o doou a uma instituição de caridade.)
*John Turner e Mark Karlise – National Examiner
FONTE: Revista Manchete Nº 2.031 (16 de Março de 1991), páginas 18 a 20.
Veja também:
A loura que viveu um pulp fiction
Star 80: A coelhinha assassinada
De pin-up dos infernos à marco científico
[Ouvindo: Natural's Not In It - Gang Of Four]
Que cara de secretária bagaceira dos anos 80!
ResponderExcluirLetícia, TOOOOOTAL! E a história é super cliché de filme nazista 40's. Nem vem!
ResponderExcluirbem feito vadia!! hahahah
ResponderExcluirse ela tivesse permanecido na igreja dela a batista e não tivesse se deslumbrado com a riqueza isto não teria acontecido.tudo tem um preço e ela pagou o dela:bem feito sua vadia!
ResponderExcluirAnônimo, caramba! Ficar na igreja faz as pessoas serem tão educadas quanto você? Tô fora!
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