De pin-up dos infernos à marco científico

A tresloucada história de Joyce McKinney

Já se vislumbra algum engravatado de Hollywood correndo atrás pra conseguir os direitos sobre a fantástica vida de Joyce McKinney!

Poucas garotas têm em seu currículo passado igual ao dela! Seqüestradora, estupradora, prisioneira, fugitiva, as páginas da Penthouse, e a partir deste mês, célebre ao pagar 50 mil dólares aos cientistas coreanos pra clonar seu pitbul! O primeiro animal de estimação clonado da história. E foi graças a isso que sua ficha foi desenrolada.

A incrível jornada começa nos anos 70, quando era estudante e conheceu o

missionário mórmon Kirk Anderson. Tiveram um rápido romance, mas ao perceber que a moça não era flor que se cheirasse, possessiva em lá maior, o religioso deu no pé, voltando à Inglaterra.

Só que ela não se deu por vencida, atravessou o Atlântico e munida de uma arma de mentirinha e clorofórmio seqüestrou o rapaz! Algemado num moquifo qualquer, passou dias ouvindo Joyce lendo as velhas escrituras seguidas por pedidos de casamento. Depois foi violentado sexualmente três vezes!!! Mais tarde, perante o juiz, justificou que ele precisava ser amarrado para ter orgasmos.

Mesmo com os tablóides ingleses em cima dela, no bom sentido, a fulana se safou escondendo-se como uma pacífica dona de casa em Atlanta, em seu país natal. Poeira baixada posou pelada para a Penthouse e outras revistas de calão menor, até que em 1984 foi presa de novo, rondando a casa de Kirk.

Quando entrevistada novamente, em 1999, estava vivendo no Tennessee, com a fiel pitbull empurrando sua cadeira de rodas. Mais um detalhe sórdido, este cachorro atacou ferozmente dois corredores, e foi condenado a ser sacrificado pela justiça de lá. A amada dona então conseguiu sabe-se lá como ter o animal de volta para que os Coreanos o clonassem. E é este lindo DNA que os históricos primeiros animais de estimação clonados possuem.

Mais sobre Joyce McKinney na seção no fiction do Trash Fiction e no Guardian