Gilda voltou!...

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Subentendesse que: Para Rita Hayworth, o slogan de Gilda (Nunca houve uma mulher como Gilda) fez todo um sentido próprio. Ela nunca teve outro filme como Gilda.

Entre o filme de Charles Vidor (1946) e Os Amores de Carmen (The Loves of Carmen, 1948), houve outros dois. Quando os Deuses Amam (Down to Earth) e A Dama de Xangai (The Lady from Shanghai), dirigida pelo então marido Orson Welles.

Devem ter fracassado, já que o Jornal das Moças os ignora. E mais! Houve um bom delay, porque eu escaneei isso de uma revista de 1951, três anos após a data do lançamento nos EUA!

Outra coisinha pitoresca do texto é a demonização do divórcio. As filhas de pais diferentes tendo que ser criadas juntas “são as maldades ocasionados pelos tais divórcios...”.

O Brasil só legalizaria a separação de casais em 1977. Somos avançadinhos em direitos civis, não?

Veja também:
Ei, ei! Você se lembra da minha voz?
Rita Hayworth na Sessão da Tarde
Vida doméstica


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8Comentários

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  1. Eu era muito xóvem em 1977, mas lembro que foi um furdunço a aprovação da Lei do Divórcio. Pessoal da ala religiosa latindo como se o fim do mundo estivesse próximo. O congressista responsável, o Nelson Carneiro (pai da senadora Laura Carneiro) quase foi excomungado pelo povaréu.

    E, até onde sei, o Odair José jura de pés juntos que foi o primeiro ente a se divorciar no Brasil.

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  2. Letícia, por isso história é tão fascinante.

    Só com esta página se levanta tanta coisa sobre o presente. O Brasil mudou pouquíssimo!

    1977 foi ontem, né? Quando os americanos pintavam e bordavam as revistas femininas daqui ainda torciam os nariz para algo óbvio e ululante.

    Estamos na pré-história dos direitos civis, e continuaremos ai por looooongas décadas!

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  3. Nem fala, Miguel. EU tenho vergonha...

    Nessa época, embora soubesse o que acontecia nesse caso, eu nem pensava na tacanhice brasileira, coisa de que infelizmente me dei conta meio tarde.

    E esse levantamento que você faz é tchudo! pra gente analisar comportamento.

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  4. Letícia, muito me iluminou um comentário do Refer aqui, num post remoto. Ele relembrando sua infância.

    Acho que era num post sobre chiclete. "O Brasil era uma oca" ou coisa parecida.

    Enfim, mesmo com a informação a um clique de todos, mudamos quase nada. O povo, povo mesmo, continua sentadinho recebendo o que lhe dão de informação, fazendo fofoquinha de bairro... Confundido moralidade com moralismo... etc.

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  5. Eu adoro essas análises. E quanto mais furreca foi a coisa, melhor.

    Por exemplo, o que é aquela fauna no Fórum de Santana, menino?!

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  6. Letícia, não me espanta! Nada me espanta mais depois do que vejo no Twitter... Ralé da ralé domina.

    Brasil é sim cronicamente inviável!

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  7. Olha, no Twitter eu entrei por insistência alheia, pra ver como era. Já desinteressou.

    A não ser quando preciso de uma informação meio em tempo real. De resto...

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  8. Letícia, dá pra sentir beeeeem o fubá que isso aqui é... mentes pequeninas em profusão.

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