Então rosebud era o trenó?

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Antes de morrer, Charles Foster Kane, magnata das comunicações, diz “rosebud”! Este é o ponto de partida para acompanharmos em flashback sua vida até encontrar o significado da palavra.

Há um erro grosseiro logo neste ponto de Cidadão Kane (Citizen Kane, 41), porque a palavra é dita quando ele está sozinho em seu quarto na mansão Xanadu. Mas o filme é tão envolvente, merecedor de todos os louros que lhe depositam por décadas, que isso é insignificante.

Depois de todo o desenrolar, vemos que na imagem do trenó infantil pode estar a definição da pureza perdida. Ou qualquer outra coisa!

A jornalista Dulce Damasceno de Brito conta em seu livro Hollywood Nua e Crua Parte II que informalmente não resistiu a perguntar ao diretor Orson Wells a respeito. Ele reagiu com uma sonora gargalhada e disse: “Se lhe contar, acaba o mistério e o encantamento do filme. Prefiro que pensem se tratar da pedra que falta em um quebra-cabeça que Kane não conseguia montar, apesar de ter conseguido tudo na vida...”.

Welles levou para seu túmulo em 1985 qualquer outra explicação. Desde que o filme estreou com estardalhaço nunca faltaram suposições a respeito.

Era tido como certo entre o povo de Hollywood que o cineasta se deparou com a palavra “rosebud” ao pesquisar a vida do milionário Randolph Hearst, conhecida fonte de inspiração ao roteiro. Rosebud seria a forma com que Hearst se referia intimamente ao clitóris da amante, a atriz Marion Davis.

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