Essas fotos dela tão feliz no Japão foram publicadas numa
revista local de 1975, quando o filme estreou lá. Nos EUA ela já podia ser
vista em Aeroporto 75 (Airport 1975 de Jack Smight), seu único trabalho no
cinema até encarar o tinhoso novamente em O Exorcista II: O Herege (Exorcist
II: The Heretic, 1977de John Boorman).
Além de ficar bastante marcada pelo papel da pequena Reagan,
dá pra entender também sua ausência das telas por promover o filme de 73 pelo mundo
afora. Ao que tudo indica, não veio ao Brasil conhecer o samba quando O
Exorcista aportou em 1974.
No Japão, em compensação, fez tudo o que os turistas fazem.
Tirou fotos em frente ao grande Buda de Kamakura, vestiu quimono e se aventurou
a provar um cup noodle, na época, uma iguaria restrita à Terra do Sol Nascente.
Como a página Captain Howdy (que publicou originalmente
algumas destas fotos) notou, aos 16 anos ela já tinha o hábito de usar um
grande lenço no pescoço. Coisa que continua usando até hoje, quando aparece em
convenções de fãs do cinema de horror.
Mas a coisa mais interessante da passagem de O Exorcista pelo Japão foi a rápida adaptação promocional pelas mãos do lendário mangaká Kazuo
Umezu. Até que pegou bem leve...
Umezu, então já uma lenda, com suas principais obras
publicadas, desenhou a convite da Warner essa adaptação colorida em oito
páginas aproveitando fotogramas com os atores. A última frase é: "“No final, o diabo foi realmente destruído? Talvez, mas você também pode ter um demônio ao seu lado ..."
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