Seu rosto deve ser mais lembrado como a diabólica opositora de Joan Crawford em Johnny Guitar (1954 de Nicholas Ray), mas o que lhe transformou em atriz cult foi a voz. Em 1973 dublou a pequena Linda Blair possuída pelo tinhoso em O Exorcista (The Exorcist de William Friedkin).
Nunca deu tantas entrevistas até 2004 (quando faleceu aos 88 anos) como por esse filme. Orgulhava-se de ter usado a seu favor a bronquite que sofreu em boa parte da vida para fazer a respiração do demônio.
Antes ela já brincava que as piores coisas que fez na vida foram na tela do cinema. Estudou Shakespeare para mandar Crawford à forca, atirar nela e matar o cavalo amado da Elizabeth Taylor em Assim caminha A Humanidade (Giant, 1956 de George Stevens).
Colega de Agnes Moorehead no lendário grupo teatral Mercury, ainda foi inimiga da boa praça Endora num episódio de A Feiticeira (Bewitched). Tudo isso é fichinha perto daquela certa menina que girava o pescoço 360 graus.
[Ouvindo: Vibraphonissimo – Astor Piazzola & Gary Burton]
Engraçado, Mercedes tem uma cara forte e manjadíssima, porém só me lembro dela em Johnny Guitar.
ResponderExcluirNão me lembro (dela) nem em Assim Caminha A Humanidade, que assisti 4vezes, a primeira no Cine Maracanã, no Ipiranga.
Lembrar em quais cines vi os filmes me põe na categoria daqueles autistas com capacidades extraordinárias, acho.
Ano que vem me aguardem na Casa dos Autistas...
Refer, não mesmo! Eu também me lembro de qual cinema vi qual filme!
ResponderExcluirPior! Entre milhares de DVDs, lembro onde, como e quando os adquiri.
Gosto demais de Mercedes. Uma pena ela estar meio esquecida atualmente. É, sem dúvida, uma das minhas coadjuvantes favoritas.
ResponderExcluirAbraços!
Lê, opa! Estamos aqui pra isso!
ResponderExcluirNem só de estrelas o cinema é feito! :)
amo essa mulher! sua autobiografia chamada the Quality of Mercy: An Autobiography. é maravilhosa!!!!
ResponderExcluirPink, maravilhosa mesmo. Na lista da top coadjuvantes sem dúvida!
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