Levei flores ao tumulo do Bolinha

Quando descobri que o apresentador Edson Cury, o Bolinha, havia sido enterrando na minha cidade tive um flashback daquelas tardes de sábado de seu Clube do Bolinha na TV Bandeirantes (hoje Band). Também me deu curiosidade em ver como seria seu túmulo.

Sem morbidez alguma, mas ele era uma figura tão emblemática, colorida e orgulhosamente popular que não conseguia nem imaginar como seria a “sua última morada”. E ainda, nosso país que já não costuma ter memória, tem menos ainda com artistas do povo.

A página da Folha de São Paulo que anunciou seu falecimento em 1998 indicava um cemitério, a Wikipédia indica outro! Sei que não devemos confiar em absoluto na wiki, mas era preciso começar por algum lugar e foi pra lá mesmo que me dirigi para levar flores.

O cemitério de Paquetá, o primeiro da cidade de Santos e um dos mais antigos do Brasil. Tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (CONDEPASA) estão lá sepultados Benedicto Calixto, Martins Fontes, Mario Covas e a nadadora Renata Agondi.

Mas não espere do lugar algo como o argentino Recoleta ou o francês Père-Lachaise, lugares que turistas, inclusive brasileiros, sempre visitam. Pela primeira vez, enquanto editava, ao final do vídeo precisei fazer abrir parênteses.

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**** Vitória Cury, filha do apresentador Bolinha, entrou em contato comigo e fez algumas correções. Seu pai era mesmo natural de Bauru, interior de São Paulo mas foi criado aqui em Santos e a família preserva e mantém o túmulo do apresentador. ****

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