Bolete mais famosa mantém guardado maiô de frutas tropicais

E não é que muitos dos figurinos das Boletes, as bailarinas do Clube do Bolinha, ainda existem? Inclusive o lendário maiô de frutas tropicais que elas usaram na abertura do programa das tardes de sábado da  TV Bandeirantes ainda está guardado na casa da Zulu.

Vale rever a abertura do maiô de frutas tropicais em ação. Salvo engano essa alegria toda ficou por longos anos no ar a partir de 1987.

Numas dessas indas e vindas sem rumo pelo Youtube cheguei a Zulu atual, num desses programas de TV atuais que insistem no quadro “por onde anda?” alguma ex celebridade.  Sempre sob aquela ótima pesaroso de Taubaté de quem passa por um acidente na estrada e para pra olhar.

Zulu (que ainda tá bem bonitona) era a mais famosa das Boletes por nunca sorrir, mesmo com as constantes tentativas do Bolinha. Ela enfim revelou que não sorri (nem nunca falou no programa) por ser portadora de paralisa facial e o apresentador usava isso como chiste para promovê-la (ela foi musa da Gaviões, modelo em capa de discos, etc).

Em seu apartamento em São Paulo (adquirido nos idos de Bolete!) Zulu guarda muitos pedaços da história da televisão e da musica mega popular brasileira. De fotos, discos autografados e os espetaculares figurinos de Bolete.

 

Clube do Bolinha, era uma espécie de Cassino do Chacrinha com sérios problemas orçamentários. Num modo geral, no  Chacrinha da Globo os cantores iam quando alcançavam algum hit, mas antes disso marcavam ponto todo sábado no Bolinha.

Joana, por exemplo, quando virou habitué do Cassino do Chacrinha com “Amanhã Talvez” eu já a conhecia bem porque ia na casa da minha vizinha e ela estava assistindo ao Bolinha. Coloque nessa conta nomes como Giliard, Ovelha, Adriana, Trio Los Angeles, Placa Luminosa e tantos outros.

Havia, claro, espaço para o ex famosos caso não conseguisse emplacar outro hit nas FMs. Tudo sob o patrocínio inequívoco dos maravilhosos produtos Arisco! 

Bolinha (ou Edson Cury) era orgulhosamente brega! E não apenas, o homem das camisas estampadas mais espalhafatosas do Brasil dizia que “brega é sucesso e ser brega não é pra qualquer um”.

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Profissão: Bolete!