Resistente, de secagem rápida e leve, seu uso a princípio foi militar, para os paraquedistas da Segunda Grande Guerra. Para os civis em larga escala primeiro apareceu nas escovas de dente, substituindo os pelos de javali, logo depois virou quase sinônimo de meias.
A maior curiosidade sobre seu "inventor" (embora existam outros nomes) é o fato dele andar sempre com uma pílula de cianeto grudada a um cordão de relógio. Para o caso dele resolver cometer o suicídio.
Coisa que Carothers realmente fez naquele ano mesmo, mas misturando o veneno a uma limonada. Pela profissão, sabia que a mistura de cianeto numa solução ácida potencializaria seu efeito.
Seu principal invento (cujas pesquisas remontam a 1935) é largamente utilizado até nos dias de hoje, mesmo com incontáveis materiais concorrentes. De forte impacto social e cultural, seguem algumas pensamentos sobre como o mundo seria sem nylon.
De valor elevado, só passaram ao mercado após o fim da 2ª Guerra Mundial (1945). Coqueluche do momento (como se dizia), evidente que não estavam para os bolsos de todas, nem fabricadas em escala tão grande quanto a demanda, mas o efeito da costura podeia ser reproduzido na pele.
Desconheço se a insistente escolha do material é por ingenuidade dos profissionais, se é porque amarrota menos, confiança demais na cegueira do público... Ou para baratear, substituindo a seda (material que a princípio era anunciado como antecessor), como se o resultado visual não fosse tão dispare.
Justinha (sem limitar os movimentos) e resistente, foi o tecido favorito deles até 1990. Daí apareceu o Batman de Tim Burton, todo emborrachado.
nos anos 80 até para quem não praticava a modalidade. Entre os itens mais estranhos que tomaram conta das ruas está a bermuda antes restrita aos ciclistas.
Com listras de cor diferente aos lados, a bermuda colada ao corpo caiu até no gosto masculino, embora de aparência anatomicamente muito estranha. A peça está morta, enterrada e esquecida, mas sobraram vídeos com o DJ Mauro Borges que sempre vestia uma delas à frente do grupo Quem Fim Levou Robin?.
A moda dessas meias coincidiu com o cinema noir e suas louras misteriosas. Garotas de pernas longilíneas sempre estiveram expostas desde o começo, mas nunca pareceram tão atraentes quanto após os anos 40.
A primeira imagem é um oferecimento Glamour Daze
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E meias de nylon dão um efeito acetinado, né?
ResponderExcluirMesmo assim, não resolvem tudo. Se a fofa está com as unhas malfeitas, ou com o calcanhar rachado, ou mesmo um tanto acima das medidas, a coisa ROMPE.
Conheci pencas de moçoilas com esses problemas, creditando a desgraça à má qualidade das meias.
Foi na fase em que, por causa do trabalho, eu as adquiria aos quilos. Uma lojinha que existe até hoje na Augusta, que vivia cheia de mulher na hora do almoço.
Letícia, e não se fala mais naqueles macetes de guardá-las no congelador pra desfiarem menos. Devia ser mentira mesmo.
ResponderExcluirOlha, eu não sei. Se tentei uma vez, foi muito. Mais por falta de disciplina.
ResponderExcluirAcho que as fibras se encolhem no geladinho, e aí, ao vestir logo depois, há menos chance de que enganchem em alguma pereba.
Letícia, tem algo que esqueci nesse post. Até tinha lembrado, mas na hora de escrever esqueci: Meia de náilon como máscara de assaltante!
ResponderExcluirMeia de nylon como bola...
ResponderExcluirFazer TOUCA (alisar o cabelo) com meia de nylon...
Letícia, verdade! Como o tio solteirão e vagabundo de Amarcord.
ResponderExcluirDá pra fazer um segundo volume deste post! rs