Além da conspiração astral e o nome trava língua, é plana, anda-se bastante a pé sem suar a franja, cheia de praças bem conservadas e com todas as comodidades de uma cidade grande. E tem os DVDs, que são revendidos a preço de amendoim torradinho nas locadoras locais.
Caminhando realmente pouco, dá pra descobrir coisas bem pitorescas. A começar pela secular igreja matriz, que parece cenário do Drácula do Coppola.
Não entrei, mas por fora, com algumas janelas fechadas a tijolo com musgo, dá pra sentir calafrios. Faz lembrar a técnica inquisitória de emparedar o povo.
Sem falar do seu portentoso jardim onde há vasos de cimento muito antigos, ornados com figuras pagãs. Se fosse na porta de um teatro, apostaria que é Pan.
E a 5ª Avenida araraquarense? Avenida não, Rua 5! Fica ali perto mesmo, com arborização extrema que mal nos permite ver o céu.
Um pouco mais pra lá (mas que também deve dar pra chegar a pé) chega-se ao bairro da Fonte. Se não me engano (só fui uma vez e faz tempo) tem esse nome porque perto tem uma praça/jardim com cara de 40’s, cheio de chafarizes e fontes.
Nesse bairro está o posto de gasolina com a decoração mais freak do planeta! Um Tiranossauro Rex em posição de ataque dá as “boas vindas” aos clientes!
Saindo do mato chega a assustar! Quase que não dá vontade de sair correndo...
Levei muitos dias e noites pra tentar sacar a lógica. A coisa mais provável a que consegui chegar seria porque dinossauros são matéria prima do petróleo. Será?
Tipo aquele Frango Assado (que a gente ainda associa com sexo) usar o franguinho sorrindo todo felizinho como logo. Bom saber a procedência do que se está consumindo...
Veja também:
A mais adorável parada de beira de estrada
Museu de cera de Gramado
Turismo alienígena em Varginha
[Ouvindo: Man Hunt – Tomohiro Odawara]
Assim, de cara, Araraquara me lembra por associação a fabulosa vedete Jacqueline Myrna
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=IjSOVa4db4g
José Celso Martinez Correia e Ignácio de Lloyola Brandão, filhos famosos, só para saudosistas do época de ouro do nobre esporte bretão, o esquadrão da Ferroviária do final dos anos 50 e começo dos 60, com Rosan, Dudu, Laerte, Bazzani, Dirceu e Peixinho.
Também me lembro de uma reportagem do Estadão (ou Folha) do começo do final dos anos 70, que dizia que Araraquara, na época, não tinha nenhum cinema e nenhuma livraria.
:D
ahnn... "do começo dos anos 80 ou final dos 70"
ResponderExcluirRefer, e virou essa super cidade agora? To bobo!
ResponderExcluirÉ um lugar muito civilizado, com invejável teatro municipal e tudo!
Na época, os cinemas que haviam lá estavam fechados e os shopping centers ainda não tinham se espalhado pelo interior. Na reportagem, além de Araraquara foram citadas várias cidades grandes do interior paulista.
ResponderExcluirAhnn... "várias cidades do interior paulista na mesma situação".
ResponderExcluirRefer, lá só há um grande shopping que... NÃO tem McDonald's! =O
ResponderExcluirHummm.... Posso passar Araraquara? Tive um desafeto de lá que me faz perder toda a compostura antibairrista até hoje!
ResponderExcluirTadinha de Araraquara, mas... fazer o quê?
Verificação de palavras: CULPA
Letícia, sério que estas foram as palavras? Hahaha
ResponderExcluirSim. E, já que você não me perguntou, eu digo: a caipirinha fez minha caveira com os amigos, tentou me passar a perna e num aniversário me deu dois metros de tecido, costume que eu não via desde a infância.... Constrangedor.... E no dia que ela passeou de shortinho de veludo negro na Augusta às 10 da manhã?
ResponderExcluirLetícia, ah, é coisa de mulher! Pensei que fosse um lance afetivo...
ResponderExcluirNão, não é coisa de mulher, não. Só se for da parte dela. A fofinha veio pra cidade grande para tudo ou nada! E EUZINHA estava no seu caminho. A rapaziada ficava comigo, e isso lhe incomodou...
ResponderExcluirÉ, pensando bem é coisa de mulher mesmo... Mas quem mais sentiu vergonha do shortinho foram os homens, rá!
Letícia, ai esse povo de carcanhá rachado que vai pra capitar com uma fome descomunal de acontecer...
ResponderExcluirOpa!
ResponderExcluirLetícia, calafrios! Cruzei com uns tipos assim também.
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