O IMDB desmente “Ao contrário da crença popular, Margo Channing não se baseia em Tallulah Bankhead. O filme foi adaptado de uma história original "The Wisdom of Eve", de Mary Orr (não creditado no filme), baseado em um incidente real envolvendo a atriz austríaca Elisabeth Bergner”.
Vendo a foto maior deste post, Bankhead na década de 40 (A Malvada é de 1950), impossível deixarmos de acreditar que Bette Davis não se inspirou nela para ser Margo Channing! Penteado, figurino e até o olhar são muito parecidos.
Mesmo com o roteiro inspirado no tal "The Wisdom of Eve", é inegável qualquer comparação entre as duas lendas. Já Anne Baxter (a pérfida Eve) não se parece em nada com a tal Lizabeth Scott.
Relevante registrar que a jornalista (sempre ela!) Dulce Damasceno de Britto comenta a caso em seu livro Hollywood Nua e Crua. Como ela viveu aquele momento, sua opinião tem um peso maior do que a de qualquer nerdezinho que só ouviu falar.
Lizabeth Scott, considerada então a nova Marlene Dietrich, foi uma das primeiras estrelas entrevistada pela brasileira. Dulce recebeu logo de cara a recomendação do departamento de publicidade da Paramount para que se quisesse que tudo ocorra bem, ou até mesmo que a entrevista chegue ao final, em momento algum toque no nome de Tallulah Bankhead ou no filme A Malvada.
Seria uma das mais fortes fofocas naquele momento em Hollywood. Scott se aproximou de Bankhead como uma ardente fã, e assim, começaram amizade íntima que durou mais de um ano.
Numa bela ocasião a “fã” aspirante a atriz, tomou o papel da amiga no espetáculo Skin of Our Teeth. Morrendo de raiva, Tallulah Bankhead jamais perdoou a amiga, e sempre que ouvia seu nome batia três vezes na madeira.
Quando isto aconteceu Tallulah estava com 42 anos e Lizabeth 22. Exatamente como Margo e Eve.
Veja também:
O Crime que abalou Hollywood
FIGHT! Joan Crawford Vs Marilyn Monroe
Nem morta! Bafafá em Hollywood
Quantos cigarros Bette Davis fuma em All About Eve?
Tô nem aí quanto ao caráter de Lizabeth Scott, phodas-'c'— quero essa mulher assim mesmo!
ResponderExcluirPago o maior pau pra essa sirigaita. Lizabeth parecia memo a Marlene, inclusive cantando.
Estou te mandando a capa do LP por email.
Refer "Eu quero essa mulher assim mesmo" era uma música de quem mesmo?
ResponderExcluirManda aí!
Do Monsueto.
ResponderExcluir* * *
Já mandei a capa e uma música de Lizabeth Scott — ouça. Se quiser, me dê um toque que eu subo o disco inteiro e mando o link.
Refer, HUMPF! Mas que pergunta! Eu quero!
ResponderExcluirPS: de grão em grão vou descobrindo as paixões da vida do ~Refer~!
Well, o LP Lizabeth, de Lizabeth Scott, selo Vik, inteiro, inclusive com as capas no MediaFire. Este é o LINK
ResponderExcluirhttp://www.mediafire.com/?qmeqgu0mfyo
já testei está funcionando OK - o dwnld é superrápido. Resolvi postar aui mesmo pois se alguém quiser, tá na mão.
Ah, a faixa 9, Lucky está com uns ruídos, fora isso a qualidade (ripado de vinil) está OK.
Refer, você quem converteu? Wow!
ResponderExcluirA malvada eu assisti no cinema e está na minha lista de preferidos. Lembro que o senhor que comentava os filmes falou sobre isso, sobre ele ser baseado em um caso real mas nunca assumido.
ResponderExcluirE teve a versão brasuca em Celebridade, com a Laura Prudente de Morais, vulgo Laura Cachorrona no papel da fã malígna...hahaha Acho q é uma das poucas personagens de novela q lembro o nome completo e apelido. :)
Rubens, lembro de várias... Rs
ResponderExcluirmas o lado em comum com Celebridades fica só aí. Não teve (óbvio!) um terço da profundidade.
hahaha...se não me engano o lado comum ficava só no primeiro capítulo. Mtos autores de novela gostam de pegar emprestado tramas de filmes e seriados e p/ fazer suas versões nacionais, acho engraçado qdo reconheço versões de grandes clássicos...
ResponderExcluirA filha de uma professora q tive na faculdade trabalha na Globo como apoio dos autores. Um dos trabalhos dela é ler livros e filmes q são lançados e fazer resumos deles p/ passar aos autores, que não tem tempo de ler e assistir, para criarem seus personagens.
Mas no caso de Celebridade adorava a Laura, por conta da Claudia Abreu, q acho uma atriz ótima. Sou apaixonado nela. E o tanto q eu torcia pela Laura, torcia p/ ela sentar a mão na personagem insonsa da Malu Mader...hahaha
Abraço
Rubens,é bacana reconhecer, mas por exemplo, como no caso de Mulheres de Areia, acho irritante.
ResponderExcluirA trama toda chupada, do começo ao fim e a autora sendo chamada de GÊNIO! :/
Engraçado é q qdo é baseado em livro, eles creditam, mas qdo é filme ou seriado não, mtas vezes o autor nem revela a "inspiração", certamente p/ não pagar direitos aos responsáveis.
ResponderExcluirRubens, mas então, uma cena ou outra chega a ser homenagem né? Mas o argumento todo....
ResponderExcluirNão creditam porque iria custar uma fortuna talvez.
Cara, lembro o video de uma entrevista com a Bette, acho que dos anos 70, a apresentadora pergunta o quanto de Margo Channing existe nela, no que ela responde "Ah, nada.", hehe. Acho que ela não curtia a comparação, dentre outras coisas, por ver muito da Tallulah nessa personagem. Elas não se bicavam.
ResponderExcluirAh, e boa lembrança o livro da Dulce. Outro de que gosto muito, hoje meio esquecido, é o 'Hollywood - 1936' a.k.a. 'Hollywood, a Meca do Cinema', de Blaise Cendrars.
Abraço.
Silvio, obrigado pela dica do livro. Só pelo nome parece muito bom, vou procurar.
ResponderExcluirAdoro A Malvada; Bette Davis encanta. Nunca tinha ouvido falar sobre essa fofoquinha aí, e, por mais que não seja verdade, tem tudo pra ser!
ResponderExcluirMiguel, fiquei confusa!
ResponderExcluirNa primeira foto não é a Bette em poses diferentes?
A da direita é a Tallulah?
=O
/choque
Cris, penso assim também. E devia ser comum este tipo de falatória já que não é a primeira história do gênero que posteio aqui.
ResponderExcluirspacaquerch, não! A da direita é a Tallulah!!!!! Repare que até o broche a Bette Davis usa igual.