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Alegria dos tablóides, seu nome é Joan Crawford! Relegada a papeis bem diferentes de outrora, a atriz não poupou alfinetadas à estreante Marilyn Monroe.
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Erroneamente ainda tentou prever que a carreira da loira não iria longe: “Certamente seus filmes não vão fazer sucesso, e vou dizer por quê. Sexo desempenha um papel extremamente importante na vida de cada pessoa. As pessoas estão interessadas nele, intrigadas com ele. Mas elas não gostam de ver quem os ostenta em seus rostos. E não se esqueça das mulheres. São elas quem escolhe o filme de entretenimento para a família. Elas não vão pagar por nada que não seja apropriado para seus maridos e filhos. Devem ter lhe dito que o público gosta de personalidades femininas provocantes, mas ele também gosta de saber que debaixo de todas as atrizes há damas...”
Na polêmica autobiografia (na verdade uma junção de depoimentos de Marilyn, nem sempre condizentes com a realidade) o fato é citado, mas tudo teria começado bem antes. Em 1946, quando ela estava bem em começo de carreira, matando cachorro a grito, as duas se conheceram num jantar.
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Encontraram-se outras vezes, chegando a freqüentar a casa da veterana atriz de Hollywood. Mas ela não tinha grana nenhuma na época, usava sempre o mesmo vestido em todos os eventos mais chiques.
Acabaram por se afastar até a referida noite da entrega do prêmio. Não acreditou ao ler nos jornais a opinião da colega: “Ela disse que o desempenho vulgar de Marilyn Monroe na Academia foi uma vergonha para todos em Hollywood. (...) Fiquei tão surpresa que eu poderia facilmente acreditar no que estava lendo. Liguei para alguns amigos que tinham me visto na cerimônia e perguntei-lhes se era verdade. Não era verdade, eles disseram. Aconselharam-me a perdoar uma senhora que tinha outrora também sido jovem e sedutora.”
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Biógrafos mais sensacionalistas (aka língua de trapo) dizem que Joan Crawford teria tentado um relacionamento amoroso com Marilyn Monroe. Com as recusas remoeu a raiva por quase dez anos.
No fatídico agosto de 62, Crawford apareceu abaladíssima (e visivelmente alcoolizada) na casa do diretor George Cukor. Cukor ao perguntar qual o motivo de estar tão chateada já que era notório seu desafeto pela falecida ouviu: “Você está certo. Ela era vulgar, uma exibicionista. Ela nunca foi profissional. Mas, pelo amor de Deus, ela precisava de ajuda. Ela tinha todas essas pessoas em sua folha de pagamento. Onde diabos eles estavam quando precisou deles? Por que diabos Marilyn teve que morrer sozinha?.”
Mais informações você pode conseguir (em inglês) aqui e aqui
Veja também:
Argentina em chamas - Eva Perón Vs. Libertad Lamarque
Artimanhas de Joan Crawford no Oscar
ah, entao nao eh verdade que elas tiveram um caso? ja li que sim. que pena. mais uma "fantasia" minha destruida. tsc.
ResponderExcluirpo, eu adoro as duas! adoro, adoro! crawford eh tao doidona! o olhar tao marcante! tudo o que eu escuto falar dela beira a doidice, muito excentrica.
Luci, o povo fala demais. Eu não boto fé nisso não!
ResponderExcluirMas concordo com o que você disse da Joan Crawford. AMO!
Esse fato aconteceu na entrega do prêmio da revista Photoplay, diga-se de passagem o primeiro prêmio da indústria cinematográfica, era uma medalha de ouro dada aos artistas e filmes mais populares da época por escolha popular.
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