Vai me dizer que este pôster de
Casei-me Com Um Monstro do Outro Espaço (I Married a Monster from Outer Space, 1958 de Gene Fowler Jr.) não tem a minha cara? Juro de pés juntos que não o tinha visto quando criei o banner daqui!
Sci-fi que tirou o sono de muita mulherzinha 50’s. Daquelas que ficam de mimimi que seu adorável marido não é mais o mesmo depois que contraíram núpcias.
Pra entender direito só compreendendo a época em que foi produzido. Quando mesmo de véu, grinalda e flor de laranjeira moças de família não podiam exceder no beijo na boca.
O dilema da pobre Marge (Gloria Talbott, espécie de Audrey Hepburn dos pobres) começa logo na lua de mel. Sua ansiedade foi desprezada friamente.
Desconhece que pouco antes de subir ao altar o noivo foi abduzido por alienígenas e trocado por cópia idêntica fisicamente! Apenas sob trovadas a assustadora e real nova face é revelada!
O horror doméstico destoa das conotações políticas dos filmes do período. Costumeiramente, invasões alienígenas faziam referência ao perigo comunista que se infiltrava na sociedade americana.
Aqui só os maridos são trocados por replicas, deixando as esposinhas em parafuso com os hábitos trocados. Como “hábitos” leia-se parar de beber nos botecos, não querer fazer sexo e alguns outros clichés comuns aos homens.
Ficam reunidos entre eles, trocando figurinhas, numa espécie de clube do bolinha incompreensível ao “sexo frágil”. Até a periguete local fica sem entender porque seus encantos não surtem mais efeito entre eles.
52 anos depois, fora as diferenças comuns que se evidenciam depois de subirem ao altar, dá pra pensar além. Parece coisa daqueles caras esquisitões que se casam pra tapar a boca do povo e depois a mulher fica boiando.
Minha amiga dona de casa, é muito mais comum do que a senhora pensa!!! Jovens tomam atitudes impensadas, e temem bastante a opinião alheia...
“Casado” é um belo rótulo para masculinidade. Pode ser que seu marido seja simplesmente GAY!
[Ouvindo: Revolution 909 – Daft Punk]
Costumo confundir Tom Tryon com Gardner McKay, porque o personagem famoso de McKaye chama-se Adam Troy, porque os dois eram meio parecidos, ambos se tornaram escritores e foram astros de 2ª grtandeza na mesma época.
ResponderExcluirGostaria de assistir esse filme, parece bacana.
Refer, Tom Tryon bateu na trave pra se tornar de 1ª grandeza!
ResponderExcluirAssista, é bem divertido, com roteiro bacaninha, e nada chato!
Rindo, rindo... Já te disse que seu texto é ótimo, Miguel?
ResponderExcluirAi, SUPER me identifiquei! xD
ResponderExcluirAos 14 namorei um menino que se descobriu gay tempos depois. Foi meu primeiro namorado. O mais louco é que 2 anos mais tarde ele se tornou o 1° namorado do meu irmão!
É ou não é enredo made in mexico? huhahahuahauah
Sério mesmo. Só que o garoto era meio babaca e nós dois temos vergonha de assumir o passado! Mas sempre contamos a história para CHOCAR a sociedade. ;D
Letícia, já! Obrigado! Hahahah
ResponderExcluirPri[s], nossa, mas quantos anos tem seu irmão pra ter um namorado em comum com você?
Pri[s], um CASE de psicanálise doméstica! Gostei, e gostei demais do desfecho!
ResponderExcluirLetícia, tomara que não seja crônico, tadinha! Conheço uma moça que atrai tipos assim...
ResponderExcluirEu já me apaixonei por um gay, sabia? Bem, não era paixão, era atração pelo exótico, já que era um semi-índio...
ResponderExcluirBem, ele também não dava pinta...
Letícia, mas você sabia né? triste aquelas figuras que casam pra tapara boca do povo e depois saem por aí, liberando o brioco e ainda acham bonito!
ResponderExcluirComo eu disse no post, na juventude é normal a insegurança, mas aqueles velhos que ainda estão são dramáticos!
Aquela mulher que ficou casada SEIS ANOS com Freddy Mercury disse que não sabia e nunca percebeu "nada de anormal" no marido, até ele "confessar" e pedir o divórcio.
ResponderExcluirNão, de início não percebi de início. A coisa toda (chamar atenção - se apaixonar - desconfiar - sepultar) não durou nem três semanas.
ResponderExcluirMas conheço mulheres aos quilos na situação: metade é boboca mesmo, metade segura a onda porque precisa de marido.
Refer, eu não sabia disso! Hahaha
ResponderExcluirVi um documentário sobre o Cary Grant aonde duas ex esposas debatem isso.
A mais velhinha disse que antes dela ele teve toda uma vida, e não pode responder por isso. A última, e bem mais jovem nega veemente!
Letícia, tem todos esses lados. E creio que quem não é do ramo demora a cogitar a hipótese.