Liz Renay: Vivendo desesperadamente

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Procurando o presente ideal praquela amiga nervosa? Que tal o best-seller "How To Attract Men"?

A autora Liz Renay além de aparecer na capa do próprio livro teve uma vida igualmente inacreditável! Pinup, atriz de qualquer trash, prostituta, striper, escritora de auto-ajuda, namorada de gangster e condenada pela justiça. Não é de se duvidar que um dia vire filme.

Filha de fanáticos religiosos, fugiu de casa para participar de um concurso de sósias de Marilyn Monroe. Não só foi vitoriosa como nunca mais voltou. Pra sobreviver, conseguiu fazer figuração em incontáveis produções até precisar ganhar dinheiro de verdade como garota de programa.

No meio do caminho namorou o mafioso Mickey Cohen, um entusiasta que financiou sua ínfima carreira cinematográfica. As coisas se tornaram mais difíceis quando em 1957 ele foi preso por sonegar impostos, e como sua garota se recusou a colaborar com a polícia, foi julgada e detida por três anos.

Ao sair da cadeia aproveitou a oportunidade para lançar sua escandalosa biografia intitulada "My First 2,000 Men". Entre as revelações estava ter sido amante do jogador Joe diMaggio (ex marido de Monroe) e do ator Cary Grant. Logo depois excursionou pelos EUA com um show de strip-tease dividindo o palco com a filha Brenda. O espetáculo só parou em 1982 quando Brenda cometeu o suicídio no dia do próprio aniversário de 39 anos.

Como escritora, ainda publicou “Staying Young” (Mantendo-se Jovem, traduzindo grosseiramente) e “My Face for the World to See” (Minha Cara para o Mundo Ver) cuja reedição recente contou com prefácio do cineasta John Waters que o considera um “cult clássico”.

Sem jamais desistir de ser atriz, apareceu em alguns filmes, na maioria horror e sexplotations de nomes sugestivos como The Nasty Rabbit, Lady Godiva Rides, Blackenstein, e o mais “famosinho” Desperate Living de 1977 sob direção de Waters.

Incansável na autopromoção, faleceu em 2007 aos 80 anos, e nada mais natural que receber na data um post do blog de Lady Bunny.


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4Comentários

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  1. QUE VIDA MAIS DOIDA A DELA, FEZ DE TUDO... FOI BOA EM ALGO? OU EM TUDO?

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  2. Bem, Marcus, pelas fotos antigas ela era totalmente boa...

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  3. Adouro histórias destas maluquetes.

    Minha mente podre achou a capa do livro um tanto sugestiva demais. o_o

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  4. Tia, depois q vc falou também consegui ver isso... Vc não imagina que hilário a história deste post! Tinha esta capa a tempos num CD, e quando fui postar aqui só por curiosidade fui pesquisar se a fulana existia mesmo... Imagina quando puxei o fio da meada e veio este monte de absurdos!!! Nunca imaginei que era inclusive a mesma pessoa do filme do John Waters, que aliás nunca vi, só em fotos.

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