Sem título

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A Câmara de Horrores do Abominável Dr. Phibes

Mesmo sendo tão caseiro quanto uma compota de geléia de uva, as minhas insones madrugadas costumam ser bem animadas. Revendo pela milionésima vez Bus Stop achei Ed Fury entre os figurantes! Este clássico de 1956, com Marilyn Monroe no auge de seu esplendor, no Brasil virou Nunca Fui Santa. Falando em santa, Fury é um dos mais famosos beef cakes da época, e quase chegou a se tornar um astro na década seguinte, protagonizando o épico trash Ursus! Em Bus Stop aparece sentado no bar (com jaqueta de franjas castanha típica de cowboy) ao centro da cena em que Marilyn canta Old Black Magic. Entra mudo e sai calado. Hoje (ainda é vivo!) está aparentemente aposentado, mas as fotos glamourosas daquele período podem ser vistas facilmente pela Internet, muitas delas em poses, como vou dizer, totalmente desprevenido! Sonhando, talvez, com o mesmo que Darlene Sampayo (com ipslône!): “Ainda vou ficar famosa!”. E a Joanna Lumley? A Patsy do seriado Absolutly Fabulous noite dessas deu as caras aqui em (Wooooooooooow) uma produção da Hammer!!! É preciso se começar por algum lugar, né? Ela é a mocinha (!!!) de Os Ritos Satânicos de Drácula, produção de 1973 com Christopher Lee e tudo! No embalo fui atrás de muitos e muitos outros DVDs da lendária produtora inglesa, todos a preço de jujubinha. De uma forma geral, filmes da Hammer (que a TV Record exibia à exaustão em nossas infâncias), quando não causam risos dão, sim, calafrios! Nessa semana depois que assisti a uns noves me senti mais católico! O que o papa não conseguiu Mr. Lee consegue! O poder da cruz é imbatível em meio àquela avermelhada fotografia desbotada! Durante as três décadas em que durou (50, 60 e 70), a Hammer passou por muitas fases, as sutilezas foram evaporando. Carmilla – A Vampira de Karnstein (The Vampire Lovers) de 72 quase descamba para um pornô soft lésbico! A sueca Ingrid Pitt cai de boca e não é só nos pescoços de jovens donzelas em camisolas esvoaçantes. Tríbade que impressiona! Outra bizarrice que descobri madrugada destas! O próprio Christopher Lee, em um documentário, revela que o anel que usava como Drácula era uma réplica do usado por Bela Lugosi. Crianças da noite! Que doce música elas fazem...


[Ouvindo: Words – F.R. Davis]

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1Comentários

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  1. Tão caseiro quanto uma compota de uva???? Adorei a figura de linguagem!!!!
    Beijosss

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