Além de James Dougherty (1942–1946), Joe DiMaggio
(1954–1955) e Arthur Miller (1956–1961) ela teria casado em Tijuana no México
com o crítico literário e bonachão Robert Slatzer. A noticia dada após a morte dela em 1962 e sabe quem já tinha ouvido falar em Slatzer no circulo íntimo da
estrela? Isso mesmo, NINGUÉM!
A prova segundo ele eram as únicas fotos que eles aparecem
abraçados em frente as torrentes do Niágara em 1952. A loira esteve lá para
filmar Torrentes de Paixão (Niágara, 1953 de Henry Hathaway) e o colega de
elenco Richard Allan se lembra da inoportuna presença do crítico perseguindo-a.
Ele teria conseguido uma credencial para acompanhar as
filmagens e Allan anos depois recordou que ”perseguiu-a no set naquele dia como
um abutre. Pediu para tirar uma foto com Marilyn, se impôs a ela... e continuou
bisbilhotando petiscos pessoais”. Eu não gostei dele. Marilyn teria reclamado
da aproximação, mas "não queria ser rude”.
Ninguém nunca mais
ouviu falar no cara em Hollywood até que em 1957 rolou uma BOMBA nas bancas! A foto
que eles tiraram foi parar na capa da revista de fofocas Confidential como se
Marilyn estivesse traindo Arthur Miller!
Entenda o naipe dessa revista pela matéria anunciada no topo... |
Bom, se a foto para um fã, com uma dedicatória genericamente
tola como "Para Bob, sorte e amor, Marilyn" teve esse fim, era claro
que eles não tiveram mais nenhum contato além daquele dia, durante as filmagens. Mesmos e fosse verdade, é obvio que a indiscrição causaria um rompimento imediato.
Mas ele só saborearia os holofotes de verdade após o falecimento dela dali a cinco
anos repetindo a mentira em jornais, revistas, rádios e programas na TV (sem alguém contestar a falta de provas de que eles se conheceram além daquela foto em 1952!!!). Logo ganharia uma fortuna escrevendo livros patéticos sobre o
suposto casamento e confidências que ela lhe teria feito nos seus últimos dias!
Coisas como o romance entre ela e o presidente John F. Kennedy e que sua morte teria sido planejada pelo FBI quando ela quis revelar ao mundo o caso. Pois é! Tudo isso se espalhou pela voz do cara que se diz marido por ter tirado foto com Marilyn como fã, num set de filmagens.
Antes, conforme a página Immortal Marilyn explana muito bem, em 1973 o fotografo Norman Mailer lançou um livro de
fotos que foi um estrondoso sucesso em todo mundo. Até eu tenho uma cópia emcasa e com certeza muitos dos amigos leitores devem ter também (é aquele cujo rosto de Marilyn ocupa toda a capa).
Capa do livro de Norman Mailer |
Na parte biográfica deste livro Mailer, como forma de
apimentar a coisa, inventou o romance de Marilyn e. Kennedy
e relacionou a morte precoce dela com a CIA e o FBI.
O próprio autor desmentiu naquele ano mesmo, alegando que precisava muito de
dinheiro e que não acreditava na teoria conspiratória de assassinato pelo silêncio.
Robert Slatzer apenas
surfou nessa mentira lucrativa passando muitos anos divulgando a mesma história em três livros
que novamente fez a imprensa, ávida pela junção dos nomes de Marilyn e Kennedy abraçar a fantasia.
Mesmo as duas pessoas mais famosas dos anos 50 sendo facilmente rastreadas comprovando o pouquíssimo contato entre eles!
A pobre estrela abandonada pelo amante, fraca que se deu mal ao se tentar vingar, vendeu muito
papel, mas não condiz com a figura real de Marilyn Monroe! A mulher que lá nos anos 50 criou seu próprio
estúdio, fez greve em um grande estúdio, se separou do homem que amava por não
aceitar trocar o trabalho pela vida de dona de casa e se sujeitar a um
relacionamento abusivo.
Como ela se tornaria a sofredora e vingativa amante de
alguém que viu três ou quatro vezes a ponto de atrair o FBI e a Cia? Não faz
sentido nem em Taubaté!
Seu blog é show! Obrigado por falar anedotas passadas sobre Bette davis e Joan Crawford curto demais ✌
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