Prime Vídeo é o sistema de streaming da gigante
Amazon que por míseros 9,90 pratas vem junto a uma série de vantagens, como
compras sem frete na loja deles. Em miúdos, seria uma concorrente da Netflix.
Bem, a Netflix custa muito mais do que isso, não dá vantagem
nenhuma, muito pelo contrário. Milhares de usuários de derivadas marcas de
celulares estão sem poder usar o App deles após o Android atualizar para a
versão Pie.
Pois é! A major do streaming se mostrou empresinha de
fundo de quintal que ignora reclamações de usuários e após meses
não consegue resolver o tal erro (500, -1019). O sistema de solução do site
manda entrar em contato com o fabricante do aparelho celular, porém, apenas o
aplicativo deles parou de funcionar HÁ MESES!
Netflix é fofa e engraçadona nas redes sociais, porém, quando se
precisa dela só da as caras se atrasar a mensalidade. Seria a hora de migrar
para a Amazon Prime Video? Talvez...
Após poucos dias testando cheguei a algumas observações. Primeira
tentativa de acessar pelo App do Playstation travou tudo, tive preguiça de
tentar de novo, mas o aplicativo funciona a contento no celular, embora precise melhorar
coisas como o sistema de busca que não consegue localizar produções pelos nomes
de atores ou diretores.
Ao contrário da Netflix seu catálogo não é, pelo menos por
agora, formado em sua maioria por produções próprias o que acho vantajoso. Pra
galera que exige apenas filmes e series novas também é o caminho, inclusive
para aqueles filmes de super-heróis que abundam os nossos cinemas há anos (Tatu
do lá! ...Ou quase.).
Mas pra mim, que, você sabe, gosto de um bom fubá do grosso, isso não é o mais atrativo! Feijão com arroz já tenho por todos os lados caso eu o queira, né?
O catálogo deles é bastante diversificado. Tem até filmes de terror italianos como A Máscara do Demônio (I lunghi capelli della morte, 1965 de Antonio Margheriti com a Barbara Steele (Não confunda com o filme do Bava!) e o clássico Cidade Maldita (Incubo sulla città contaminata, 1980 de Umberto Lenzi).
Barbara Steele e Umberto Lenzi?!! Quando na Netflix? Gente!!! Tem até filmes do
Tinto Brass! Quem diria... Temos muito o que minerar no catálogo da Amazon
Prime Video!
Já encontrei Cronos (1993 de Guillermo del Toro) e até O
Selvagem (Le sauvage, 1975 de Jean-Paul Rappeneau), aquela aventura que ousou
levar o glamour de Catherine Deneuve e Yves Montand a floresta tropical.
De cinema nacional existe quase todo o catálogo dos Barretos
(seria todo?). Bye Bye Brazil (1979 de Cacá Diegues), Garota Dourada (1984 de Antônio
Calmon), Prova de Fogo (1982 de Marco Altberg), e mais dezenas de outros!
E outra coisa legal! Tem várias séries levinhas, gostosinhas
como sitcom, pra deixar rolando sem ter que ficar prestando muita atenção, como
a gente fazia nos idos da televisão. The Nanny, Seinfield, Married... with Children, para serem vistas ou revistas!
The Nanny, por exemplo, saiu de circulação em todo mundo após as primeiras temporadas saírem em DVD. Disputas judiciais resolvidas entre os produtores, é a chance de ser assistida de fio a pavio, ainda mais porque muita gente não assistiu ainda às derradeiras emoções desta série tão 90's.
E as japonesas icônicas como Jaspion, Jiraya, Changeman, etc? Estão lá com aquelas dublagens da TV Manchete em que o Carlos Takeshi faz a voz de pelo menos um personagem em cada uma.
The Nanny, por exemplo, saiu de circulação em todo mundo após as primeiras temporadas saírem em DVD. Disputas judiciais resolvidas entre os produtores, é a chance de ser assistida de fio a pavio, ainda mais porque muita gente não assistiu ainda às derradeiras emoções desta série tão 90's.
E as japonesas icônicas como Jaspion, Jiraya, Changeman, etc? Estão lá com aquelas dublagens da TV Manchete em que o Carlos Takeshi faz a voz de pelo menos um personagem em cada uma.
Ah, é! E a cereja do bolo em termos series são as três
temporadas de The Avengers (1966 a 1969),
programa que transformou Diana Rigg em uma estrela. Sempre foi rara no Brasil, até
nos tempos de downloads.
E clássicos de Hollywood? Aí quase se assemelha ao concorrente...
Tropecei em algumas coisinhas, mas nada vem de nomes óbvios como Alfred
Hitchcock, Bette Davis, Billy Wilder e Marilyn Monroe, mas veio algo buscando
por Cecil B. Demille.
Se servir de ~consolo~ há uma série bem apetitosa de documentários
biográficos com astros e estrelas da era de ouro de Hollywood. Já quero
maratonar e me abastecer de mexericos!
Alguns títulos têm a opção X-Ray que parece ser bem útil. Durante a exibição do filme ao clicar no ícone recebemos informações de qual música está tocando e quais atores estão na cena.
Clique em algum deles e receba lista com link para todas as
cenas onde toca aquela música ou rápida bio do ator. Que coisa mais moderna!
Finalmente o streaming, ou o home vídeo (lembrando dos Blu-Rays que prometiam
função semelhante), faz uso a contento da conexão com internet além de apenas exibir
o filme.
E o que é ruim? Bom, além da já citada busca, até aqui achei as legendas complicadas
de serem adulteradas pelo aplicativo (no navegador do PC é mais fácil) e ainda
assim, depois retornam para a configuração padrão (pequenas e brancas!). Existe publicidade do
catálogo deles automática antes de começar o filme ou episódio, dá pra pular,
mas irrita.
Ok! É muita coisa bacana a preço de amendoim torradinho, né?
Dá pra perdoar fácil esses porém. Por enquanto satisfeito, achando uma delícia
as descobertas de um catálogo bem mais variado do que o da Netflix.
Bom catálogo, até dividiram Flashman em temporadas. Hahaha
ResponderExcluirQuero ver como será pagar Netflix, Amazon Prime e Disney de uma vez.