Os piores casamentos que o cinema já alertou

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Se o terror faz uso dos nossos medos mais comuns, é evidente que o casamento estaria entre eles. E não apenas, comédia, suspense e mistério podem aguardar nosso sim no altar!

Selecionei alguns dos títulos mais pitorescos que em português nem sempre tiveram tradução literal. Vamos levar em conta apenas o título original.
Casei-me Com Uma Feiticeira (I Married a Witch, 1942 de René Clair ) – Uma fofice que ousou levar à comédia romântica muitos elementos  do terror. Esposas representadas por bruxas se tornaria um cliché para o poder feminino.
Casei-me Com Um Monstro do Espaço Sideral (I Married a Monster from Outer Space, 1958 de  Gene Fowler Jr.) – Pela época, esse filme pode estar querendo nos falar tanto da “ameaça comunista” quanto do casamento com um homem bissexual. Leia mais a respeito dele aqui.
Casei-me Com Um Lobisomem (I Married a Werewolf/Lycanthropus, 1961 de Paolo Heusch) – No Brasil ele é chamado tanto de O Lobisomem no Quarto das Garotas quanto A Face do monstro. Esse terror B italiano recebeu vários nomes no mundo, entre eles “I Married a Werewolf” é um dos mais deliciosos.
Casei-me Com Um Comunista (I Married a Communist/The Woman on Pier 13, 1949 de Robert Stevenson) – No pré-lançamento este noir fazia referência ao comunismo, mas logo relançaram com o nome mais sutil “The Woman on Pier 13”. De qualquer jeito, tanto em Portugal quanto na Espanha continuou sendo “Casei com Um Comunista”, menos aqui que virou Nuvens da Tempestade.
 Casei-me Com Uma Mulher (I Married a Woman, 1959 de Hal Kanter) – Dificílimo, não? Essa comédia romântica é sobre as dificuldades no casamento entre um publicitário e sua esposa, uma modelo bonitona. O título no Brasil foi A Vênus de Carne, referência à presença de Diana Dors em uma de suas tentativas de emplacar fora do reino unido.
Casei-me Com Um Assassino (I Married a Murderer/ Sabotage, 1936 de Alfred Hithcok) – Clássico de Hitchcock teve “I Married a Murderer” como título em um de seus relançamentos. Vem daí o título brasileiro “O Marido Era O Culpado” que dá logo um belo spoiler nas nossas fuças.
 Casei-me Com A Aventura (I Married Adventure, 1940 de Osa Johnson) – Pode remeter a quem quis se manter solteiro para viver de aventuras sexuais, mas não é nada disso. A diretora, recém-separada, levou as telas sua biografia best-seller onde conta as incríveis façanhas que viveu pelos confins do mundo.
Casei-me Com Um Espião (I Married a Spy /Secret Lives, 1937 de Edmond T. Gréville) – Uma linda espiã precisa casar com um oficial francês para se manter na Suíça. A história se passa na Primeira Grande Guerra, mas o mundo estava na segunda, então, o medo do estrangeiro e a xenofobia estavam bem em evidência.

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2Comentários

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  1. Muito boa a matéria como sempre!
    Só fiquei com uma dúvida: o filme I Married a Werewolf (1961) realmente foi lançado aqui como O Lobisomem no Quarto das Garotas?? Porque tenho esse filme em DVD e é totalmente diferente, sendo até de um outro ano (1964).
    Abraços.

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  2. Rafael, sim! O meu DVD tem este nome.

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