Este post não é sobre Marilyn Monroe

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Quando você assiste a clássicos também fica viajando nas figurantes?  Provável que também sonhassem em ser a protagonista algum dia, alçar o olimpo de Hollywood. Tipo essas duas ao fundo, entre os braços de Marilyn.
Entre as moças anônimas de O Rio das Almas Perdidas (River of No Return, 1954 de Otto Preminger) estava Barbara Nichols. Literalmente entrou muda e saiu calada e eu nem consegui lhe identificar até agora, mas qualquer biografia diz que começou ali como “Bailarina Loira”.

Nichols jamais chegou ao patamar de uma estrela, mas conseguiu trabalho em muitos filmes ao lado de astros e estrelas de verdade como Burt Lancaster, Doris Day e Frank Sinatra. Se tornou uma celebridade.

Era considerada uma das sub Marilyn Monroe’s do momento, aqueles seres de madeixas descoloridas que pululavam revistas de fofocas, programas de rádio e de auditório na onda da loira principal da Fox. Consta que Barbara Nichols não gosta quando lhe incluíam nesse time onde se encontrava Jayne Mansfield, Mamie Van Doren, Diana Dors e tantas outras.

Barbara Nichols ia além de um corpo voluptuoso: Cantava, dançava, atuava, não se encaixava apenas como mais uma loira. Mas ela adorava um bom spot, aparecendo muitas vezes em poses sedutoras na capa de tabloides por qualquer motivo.
Em 1960 no National Enquirer com a manchete “Homens, dinheiro e eu – o triângulo perfeito para Barbara Nichols”. O PulpInternational conta que ela era sempre alvo destas publicações por estar sempre na companhia de homens ricos e jamais ter se casado.

Nesta mesma época ela passou a ter participações cada vez mais frequentes na televisão. Dezenas de participações sem seriados famosos incluindo Batman, onde interpretou a vilã Maid Marilyn.
Praticamente não dava pra ser loira e maliciosa sem escapar do estereótipo “Marilyn” na década de 50. Nos anos 60 (os episódios são de 1966) o estilo já era tão fora de moda que virou caricatura.

A atriz faleceria em 1976 com apenas 47 anos de idade por um problema de fígado, decorrência dos dois graves acidentes de carro que sofreu muitos anos antes. Obituário de um jornal de Los Angeles disse que era “conhecida por interpretar o estereotipo da ‘Loira Tonta’”.

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