Quando Charlie’s Angels, o seriado de 1976 que fazia enorme
sucesso nos EUA, foi ganhar sua versão brasileira para exibição na TV nacional no ano seguinte,
alguém achou que rebatizá-lo como “As Panteras” ajudaria na audiência. Bem mais
70’s e cool hoje do que “Os Anjos de Charlie” lá isso é.
Além do seriado vários filmes foram distribuídos no Brasil com
“Pantera” no título, inclusive em VHS nos anos 80. Abaixo alguns exemplos de capas numa rápida busca no Mercado Livre.
Os Amores da Pantera (1977 de Jece Valadão)
A Pantera em questão é Vera Gimenez, musa do diretor com
quem teve um filho. Gimenez estava com 29 anos e panteríssima.
O Golpe da Pantera (Peter Hall, 1970 de Peter Hall)
Incluir Pantera no título atrairia a atenção para a beleza
de Ursula Andress no elenco. O filme estreou nos cinemas do Brasil apenas em
1972 já com a referência à gíria.
Outro exemplar nacional. A felina da vez é Rossana Ghessa,
pantera e nua!
Pantera era como se fosse a evolução de gata ou gatinha. Mulheres com mais corpo, ou mais fatais do que uma gata, eram panteras.
Enquanto “gata” continua sendo uma gíria em uso, “pantera” praticamente caiu em dessujo, quase ninguém mais diz nesse sentido antigo. Quase ninguém, excluindo a Inês Brasil, claro!
Ultimamente a única pantera que conhecemos é ela, autointitulada assim. Olha o grito da pantera!
Outra gíria ultrapassada: "Não seja quadrado"
Antes de comentar, por favor, tenha consciência de que este espaço é disponibilizado para a sua livre opinião sobre o post que você deve ter lido antes.
Opiniões de terceiros não representam necessariamente a do proprietário do blog. Reserva-se o direito de excluir comentários ofensivos, preconceituosos, caluniosos ou publicitários.