Produzido em 1986, mais de uma década depois do alvorecer da
indústria adulta, Powertool foi o primeiro blockbuster VHS para o público
estritamente gay. O mercado de home
vídeo estava em plena ascensão e junto com ele o do sexo explícito.
Ao contrario das produções da década de 70 para o público
hétero, que chegaram a ser exibidos em cinemas normais de todo mundo, as para o
público gay eram restritas a salas especiais, com um público bem menor. Como
consequência, eles evoluíram tecnicamente de forma bem mais lenta.
Enquanto haviam filas quilométricas para verem Garganta
Profunda, filmes gays ainda nem tinham diálogos ou qualquer outro áudio. Eram
feitos loops de poucos minutos, em sua maioria, para o mercado de Super 8 (ou
8mm), espécie de bisavô do Blu-Ray para as pessoas exibirem filmes na parede de
suas casas, que de tão caro, poucas pessoas podiam ter.
Dessa forma, o boom dos filmes X-Rated para homossexuais aconteceria
apenas na década de 80, com a popularização das fitas de VHS no conforto e
discrição dos lares. Aí surgiram produções como Powertool, da produtora
Catalina que alçaram seus atores à categoria de astros.
Jeff Stryker tinha 24 anos, não era bem um novato, mas a
partir dali sua trajetória de vida jamais seria a mesma. Considerado por John
Waters como o Cary Grant do cinema pornô, seu nome virou frequente nas
locadoras também em produções para bissexuais e heterossexuais e até filmes de
zumbi italianos (como Chuck Peyton).
O roteiro de Powertool parece mera desculpa para lança-lo. Logo no começo ele é julgado e preso por um crime que não sabemos qual é, nem tão pouco nos interessa, e a partir daí ele passa a usar a ~ferramenta poderosa~ do título atrás das grades, entre colegas de cela e policiais.
Não tem nada demais mesmo (exceto por 25 cm... Risos!), existem talvez milhares de vídeos produzidos nos últimos trinta anos bem mais interessantes. Mas se tornou iconográfico, um cult à prova do tempo!
Não tem nada demais, é bom deixar claro, visto hoje em dia. O mundo em 1986 vivia o pânico da epidemia da AIDS, fitas como esta elevavam a autoestima da comunidade LGBT, além de proporcionarem prazer seguro através da fantasia.
A cada 10 anos é relançado em edições especiais. Foi assim na década de 90 com a comemorativa ao 10º aniversário, em 2006 para o 20º aniversário, (restaurado com cenas adicionais, nova trilha sonora e alguns extras interessantes) .
É provável que apareça uma quarta edição em Blue-Ray para o 30º aniversário. John Waters disse que espera ver Jeff Stryker convertido ao 3D (ao invés dos filmes do James Cameron), quem sabe é dessa vez.
Veja também:
Jeff Stryker zumbi
O Crepúsculo de Jeff Stryker
Memorável Jack Wrangler
Colby Keller: O segundo filho mais ilustre de Baltimore
Rainha do pornô aos 15 anos
A Hora do Espanto: Ator em produções X-Rated
Sua Majestade, John King
Onda nova que virou tsunami
Boogie nights: Europa vs. EUA
Carbono erótico: Incrível reprodução de Boogie Nights
É provável que apareça uma quarta edição em Blue-Ray para o 30º aniversário. John Waters disse que espera ver Jeff Stryker convertido ao 3D (ao invés dos filmes do James Cameron), quem sabe é dessa vez.
Veja também:
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O Crepúsculo de Jeff Stryker
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Onda nova que virou tsunami
Boogie nights: Europa vs. EUA
Carbono erótico: Incrível reprodução de Boogie Nights
Miguel,
ResponderExcluirsou viciado em internet e trivia
[quem não é ?]
o seu site e seus comentários estão a anos luz da maioria dos outros sites worldwide.
parabéns... voce é phoda