Capa de uma edição de bolso do livro “The Undying Monster” lançado em 1975. Encontrado o lobisomem de aparência mais fofinha do MUNDO!!!
E os detratores que me perdoem, mas absolutamente risível ou não esta capa é eficaz. Jamais me ateria à história de Jessie Douglas Kerruish publicada pela primeira vez em 1922 se não fosse por ela.
Ainda nos anos 70 ela teve outra capa por outra editora que você confere ao lado. Menos fanfarrona e carnavalesca, mas que, provavelmente, passaria batida num sebo da vida.
“The Undying Monster” foi adaptado ao cinema pela Fox (sem tradição de terror) em 1942, sob direção de John Brahm, naquela segunda leva de películas com monstros em Hollywood. No Brasil foi distribuído no ano seguinte com o título O Segredo do Monstro.
Quando todos os romances clássicos já haviam sido adaptados à tela grande (e com direitos guardados pela Universal), o que faz sentido que procurassem outros mais recentes. O estúdio criador da “monstro mania” explorou a criatura pela primeira vez em O Lobisomem de Londres (Werewolf of London de Stuart Walker), história original que remetia a uma versão de Dr. Jekyll e Mr. Hyde com mais pelos.
O Lobisomem propriamente dito da Universal, também baseado numa história original, só sairia em 1941, exatos dez anos depois do estrondoso sucesso de Drácula (de Tod Browning). Na mesma época o produtor Val Lewton enchia os cofres da RKO com obras-primas como Sangue da Pantera (Cat People, 1942 de Jacques Tourneur).
Por cultivarem o “quem é o culpado?”, como qualquer conto policial, narrativas sobre vítimas de licantropia combinaram bem com a década de 40. Lobisomem consegue ser um personagem de terror que absorve elementos de detetive e do cinema noir, então em voga.
A trama de “The Undying Monster”, segundo resumo do livro, conta sobre uma família londrina que cansada de ser atormentada por maldição proeminente de um antepassado que vendeu a alma a satanás chama a detetive psíquico Luna Bartendale para socorrê-la. Hoje parece trivial, o que pode explicar não ter sido mais adaptada desde então.
A capa é um oferecimento Nick Pope
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Um comentário de Rick Baker (maquiador que ganhou oscar em lob americano em londres) que dei muita risada foi sobre o lobisomem de Stuart Walker O lobisomem de londres
ResponderExcluirEle disse que entre eles o lobisomem de Londres é conhecido como o LOBISOMEM ELVIS PRESLEY, quem viu o filme sabe porque rsrsrss
Aquelas costeletas, a barba e o topete, a Universal achou que não deveria carregar muito na maquiagem, e no fim como você disse ficou mais para uma versão de Dr.jekyll e Mr.Hyde.
Em breve estarei postando no Space Monster o The Undying Monster, só estou dando uma arrumada nas legendas.
Carlos, por coincidência (JURO!!!), no sábado encontrei The Undying Monster legendadinho. E realmente a história é muito simples, mas é de uma atmosfera impecável!
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