Continuar com o mesmo gás é que são elas. Até Billy Wilder, um dos maiores cineastas que o mundo já conheceu confessa ter dado uma tremida com Cinco Covas No Egito (Five Graves to Cairo, 1943), segundo longa.
Leia a seguir as palavras do próprio, retiradas da biografia Billy Wilder e O Resto É Loucura, sobre a arriscada segunda tentativa:
“Naturalmente, também no meu segundo filme me caguei todo. O segundo filme é o mais difícil, porque é preciso mostrar que o primeiro não foi bom por puro acaso. A gente fica sob pressão de mostrar capacidade. É a mesma coisa que um homem que tem coragem de pular do terceiro andar de um prédio. Alguém vem e diz ao sobrevivente: ‘Agora pule do sexto andar. Certamente isso você não conseguirá fazer!’, e ele diz: ‘É claro que consigo!’. Ele pula e morre.”
Wilder pulou, não morreu e ainda fez dezenas de outros filmes. A boa maioria deles nada menos do que obras-primas.
[Ouvindo: Hotel P.L.M. – Astor Piazzolla]
Acho que esse fenômeno acontece em outras artes também: o segundo álbum, a segunda peça...
ResponderExcluirQuando o primeiro é bom, o segundo tem que ser ainda melhor. Que pressão!
PS: vida longa ao la dolce vita!! =D
Pris, sim! Mas eu só reparo ao cinema. haha! :D
ResponderExcluirVocê é um daqueles que dizem " Vá ao teatro... Mas não me chame!"? hauhaauhaau
ResponderExcluir(Tenho uma amigo - cinéfilo e estudante de cinema - que tem uma blusa com esses dizeres!)
Pris, olha que eu poderia dizer. rs
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