Rapaz, e não é que é batuta? No começo dá mesmo certa vergonha em ouvir romanos falando em inglês e aquelas lutas coreografadas tipo Power Rangers, mas depois entra-se no espírito e engrena.
Lá pelo quinto episódio os deslumbres tecnológicos esfriam e entra a disputa de poder na decadente Roma. Repleta de segredos, crimes, luxuria, mistérios e Lucy Lawless (a eterna Xena!) fazendo cara de “humpf!” pras riquinhas enquanto cobiça o escravo mais bem dotado do marido.
Por Falar em tecnologia e sexo, o programa é farto, mas não se apoia nisso, embora a combinação seja curiosa. Há nudez frontal masculina e feminina aos montes e litros de sangue e ossos esmagados captados em câmera lenta e alta definição.
Às vezes a violência repulsiva (e a trilha sonora do mesmo Joseph LoDuca) nos faz lembrar do Evil Dead de Sam Raimi. Outra referência impossível de não ser lembrada, claro, é o Spartacus que Stanley Kubrick dirigiu em 1960.
No filme os treinamentos dos gladiadores é um ponto alto. Na TV, até pela repetição do cenário em muitos episódios, chegam a ser cansativos.
Pelo visual graficamente pesado pode remeter a quadrinhos, videogames e algumas produções de cinema recentes voltadas à garotada, só que isso não condiz com a abordagem madura do roteiro. Interessante, por exemplo, como a trama se desenrola em cima de um assunto (que não vou contar aqui qual é!) e logo depois o derruba, ajudando na ampliação do personagem central.
Tão arrojado e eletrizante que qualquer um pode morrer a qualquer momento. Cada capítulo traz varias surpresas e reviravoltas de se assistir de boca e olhos bem abertos.
Aqui no Brasil a primeira temporada (com 13 episódios) estreou em 2010 no Globosat HD e atualmente faz parte da programação do canal FX. Este ano ganhou mais seis episódios chamados Spartacus: Gods of the Arena.
[Ouvindo: Song of a Lonely Man - Huun Huur Tu]
E tem hómi se pegando? ~pergunta de adolescente estúpido~
ResponderExcluirDiogo, também tem, claro. rs
ResponderExcluirMiguel, ui rs
ResponderExcluirQuando olhei pro rosto desta Lucy
imaginei logo a Xena dando aquele salto enorme e gritando como uma maluca hahhaa.
Diogo, aqui ela outro tipo de salto. E paga ousados peitinhos o tempo todo. haha
ResponderExcluirMiguel, Ví um episódio no computador ontem e...bota ousadia nisso hein?. Não só da amiga Xena (Xana, como as crianças despudoradas falavam) mas do elenco em geral.
ResponderExcluirDiogo, beeeeeem ousado. Se fossemos menos caretas, seria natural as novelas serem assim hoje, em vista do que eram antes, com mulher pelada na abertura e tudo.
ResponderExcluirMiguel, Sou jovem demais pra opinar sobre isso contigo mas é evidente como as personagems de novelas atuais parecem frígidos naturalmente. Ninguém tem calor, ninguém gosta de nada e o moçinho não quer comer a moçinha hahaaha.
ResponderExcluirDiogo, hj é impensável que Vera Fischer pagou peitinho na novela das 8. Pra vc ter ideia...
ResponderExcluirTalvez seja alguma espécie de complexo de vira-lata, tipo "vamos sublimar essa nossa sexualidade latente para sermos mais europeus", triste né?. rs
ResponderExcluirDiogo, a moral e bons costumes se restringe ao sexo no Brasil. Fora isso tudo bem.
ResponderExcluirMiguel, Tem razão, nós só precisamos mesmo é saber que isso ocorre e tentar subverter a ordem. eu, você, não está tudo perdido. ^^
ResponderExcluirDiogo, quero não. Que se cozam.
ResponderExcluirMiguel, Eu acho temos incompatibilidades zodiacais, somente um leonino falaria o que tu disse e somente um aquariano diria o que eu falei.
ResponderExcluirDiogo, incompatibilidades zodiacais! Hahaha
ResponderExcluirMas não vou ficar dando murro em ponta de faca. Deixa o povão viver na conchinha dele.
Miguel, Voltando ao Spartacus...(ainda) rolava essa festança toda no período romano? acho que dormi nessa aula. Apesar de que pensando bem, deve ser difícil tirar e ainda "satanizar" os costumes de uma sociedade tão rápido.
ResponderExcluirps: Apesar de que provavalmente a série deve ser cheia de furos e erros. hahahahah
Diogo, mas não há festança tanto assim na série. As coisas são por baixo dos panos.
ResponderExcluirDeixa eu entrar na conversa: havia, sim, um bundalelê no período romano, grego. Era pré-cristã...
ResponderExcluirE, Diogo, acho que nós sempre fingimos sublimar a sexualidade não pra ficar parecidos com os europeus (que são muito mais liberais do que nós, posto que mais educados), mas por causa de nossa ancestralidade colonizada-jesuítica.
E repressão, sabe como é, gera fanatismo tanto pra um lado como para outro. Séculos se passarão até que lidemos com isso com naturalidade.
Letícia, sim! E ainda faltam muitos séculos pra descobrirmos o óbvio: sexo é um trem banal pra chuchu!
ResponderExcluirOpa! Mas aqui parece que não. Criatura posta no Twitter quando tem uma noite...
ResponderExcluirLetícia, hahaha! Ou o repúdio também.
ResponderExcluir