“Que coisa grande!”

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Quando a gente cita os filmes que marcaram nossa infância, só vem coisa fina como O Mágico de Oz, O Pássaro Azul, As 7 Faces do Dr. Lao. Raramente trasheiras como A Coisa (The Stuff, 1985 de Larry Cohen).

Uma injustiça! Não havia outro assunto no intervalo da escola quando coisas assim passavam na Sessão das Dez do SBT.

A Coisa fazia parte do primeiro pacotão de filmes que a emissora do Silvio Santos adquiriu. Mesmo classe B, o próprio anunciava com tanto alarde que era impossível pra gurizada 80’s não ficar doida pra assistir.

Ninguém sabia que Cohen era um especialista em filmes sofríveis, tendo no currículo nada mais, nada menos que Nasce Um Monstro (It’s Alive, 1976). Aquele do bebê que já nasce devorando quem aparecer pela frente.

A trama gira em torno de uma substância vinda do espaço sideral que ao ser comercializada vira hit! Tão popular e misteriosa quanto a fórmula da Coca-Cola.

Só que ela na verdade não é consumida, ela consome o cérebro das pessoas! Carinha ta ali, jogando Atari e quando mesmo espera... Babau!

E era esse ponto de fácil identificação! O primeiro a notar que algo está errado coma delícia branca é um garotinho de uns 9 anos.

Mas quem ouve um garotinho de uns 9 anos? Nem a família dele eu troca qualquer tipo de alimentação pelo fabuloso Stuff. Miojo deveria ser tão apetitoso assim...

Graças as exibições na televisão, esse filme ficou tão popular que mereceu sátira no TV Pirata. “A Coisa” se tornou praticamente uma série no humorístico da TV Globo.

Crítica óbvia e ululante à sociedade de consumo, não poderia deixar de fazer referência ao mundinho fashion. Repare que nem confiança ao uso de casado de pele animal.

Essa mistura evidente de Vampiros de Almas com A Bolha e filmes de zumbis, ainda funciona tão bonitinho nos dias de hoje. E por algum tempo era facilmente encontrável à venda em DVD em qualquer biboca.

Cruzei tantas vezes com A Coisa distribuído pela NBO, que eu poderia jurar que o disco era algum tipo tóxico como o retratado no filme. Claro que sem os mesmos efeitos degenerativos cerebrais.

[Ouvindo: Dance With Me - Gretchen]

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9Comentários

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  1. EU AMO A COISA...MAS NAO ME LEMBRO TER PASSADO NA TVS,ACHEI QUE TINHA VISTO NO VIDEOCASSETE...A COISA,TERRORVISION,A MALDICAO DE SAMANTHA ERAM OS FILMES TRASHIES QUE MAIS ME MARCARAM,DA TVS EU LEMBRO MAIS DE UM FILME QUE UM CARA SE TRANSFORMAVA EM COBRA(MORRIA DE MEDO) E BALA DE PRATA,QUE O PADRE ERA O LOBISOMEN,VIRA E MEXE A TVS PASSAVA ESSE TAL DE BALA DE PRATA...

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  2. Davi, PQ VOCÊ FALA SEMPRE GRITANDO?

    Ah, lembro desses todos. Mais do Bala de Prata.

    Terrorvision era da Bandeirantes e A Maldição de Samanta estreou na Tela Quente.

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  3. Primeiro filme que vi no SBT qdo a emissora começou a ser transmitida na minha cidadezinha. Tinha a maior vontade de saber qual era o sabor da coisa

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  4. Esmeralda, eu também tinha. E lembro sempre dele quando tomo sorvete de potão, coisa que não havia no brasil naquela época.

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  5. Minha irmã fazia questão de comer iogurte natural perto de mim cada vez que o filme passava. Adorava esse filme.

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  6. Eu imaginava a coisa com gosto de marshmallow ou o finado Chantibom.
    O filme trash que eu mais gostava no SBT era O Homem Cobra, eu ficava super aflito na hora da transformação mas adorava.

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  7. Rafael, iogurte natural é bem parecido também. Imagino o terror!

    Too-Tsie, sim! Ou chantili mesmo. Nunca vi esse O Homem Cobra.

    Acho que era daqueles que minha mãe não me deixava assistir.

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  8. Caramba! Eu não lembrava deste trash 80. Lembro de ter visto em alguma madrugada de TV na minha vida. Aliás, vendo a segunda foto, nem me lembrava que a Tammy Grimes aparecia no filme. Coitada! Não bastou o trash musical Can´t Stop The Music com o Village People e Velerie Perrine (Superman)? A Tammy é também conhecida pelo fato de quase, por muito pouco, não ter sido a Samantha Stephens de A Feiticeira. Elizabeth Montgomery acabou sendo a escolhida...Nada contra Tammy, mas era pra ser Liz, não? Adoro seus desenterros..rsrs

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  9. Anônimo, não sabia quem é ela! E nem tinha me tocado do carinha do video game.

    É o Brian Bloom, o menininho de Era Uma Vez na América. O que compra um doce de chantilly pra garota e acaba comendo sozinho.

    E recentemente apareceu peladão em Oz!

    Legal você gostar! Valeu.

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