Kate Lyra interpretou na Praça é Nossa o mesmo personagem que Jacqueline Myrna na Praça da Alegria. A gringa tolinha que dizia “brasileiro é tão bonzinho!”.
Volto a falar de Myrna porque raramente dá pra prever os rumos de um post. Aquele com sua canção é um destes casos.
Muito popular na TV e cinema dos anos 60, ela simplesmente sumiu do mapa! Pelo menos foi o que li Internet afora...
Incontáveis fãs querendo uma informaçãozinha que seja sobre seu paradeiro. Foi precursora das gostosas que têm seus minutos de fama e desaparecem, embora naquela época esse tempo parecia ser bem maior.
Para compreender direitinho, seria bacana que antes você lesse o post original clicando aqui. Poupará caracteres agora.
Tivemos boas informações (como sempre!) do Refer nos comentários. Lembrou, entre outras coisas, da perseguição sempre nefasta da mídia a quem é bonita.
Sinhá Letícia não se lembra de Jacqueline Myrna mas desencavou o verbete dela no dicionário Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro. Leia na íntegra:
Myrna, Jacqueline
Nasceu em Bucareste, Romênia, em 4 de dezembro de 1944.
Educa-se na França e se radica no Brasil em 1959. Aos dezessete anos chama a atenção do fotógrafo Constantin Tkaczenko, que a convida para fazer cinema, mas acaba deixando escapar a oportunidade. Quando resolve seguir carreira artística, consegue oportunidade na TV Excelsior do Rio de Janeiro, integrando o seu elenco cômico. Em seguida, transfere-se para a TV Record de São Paulo e anima programas infantis com muito sucesso. Trabalha também em teatro, em peças como Uma Certa Cabana, de André Roussin. Estreia no cinema em 1962 no filme Isto é Strip-Tease, vindo depois As Cariocas (1966), que lhe vale o prêmio Governador do Estado, e Confissões do Frei Abóbora (1971).
Participa, como atriz, de uma novela apenas, A Indomável, em 1965. Como cantora, atua na televisão, teatros e boates. Eclética, faz de tudo um pouco na sua carreira, mas, após casar-se, muda para a Europa e abandona a carreira.
Filmografia: 1962 – Isto é Strip-Tease; 1964 – Superbeldades; 1965 – Riacho de Sangue; A Desforra; 1966 – As Cariocas; Amor na Selva; 1967 – Cangaceiros de Lampião; 1968 – As Amorosas; 1969 – Adultério à Brasileira; 1971 – Confissões do Frei Abóbora.
Meu palpite inicial, endossado pelo Refer, parece que estava certo. Oficialmente Jacqueline Myrna regressou à Europa e está casada!
Brasileiro é mesmo bonzinho e com uma memória paupérrima! Ponto?
A imagem maior é um oferecimento TV Globo, a menor Playground dos Dinossauros
[Ouvindo: The Ancient Hours - The Phantom Gift]
Decepcione e o nome correto dessa novela...desculpe que eu as vezes escrevo em caixa alta,mas e que eu nao tenho essa abstracao achando que to gritando,pra mim e so mesmo pras letras aparecerem maiores,mais facil de ler...Miguel,quem e a tal de Ingrid Pitt que morreu hj?
ResponderExcluirDavi, tudo bem.... No problem, só achei curioso. Não me leve a mal.
ResponderExcluirIgrid Pitt morreu? Fiquei bem triste agora! D:
putz, desculpe por ter dado a noticia
ResponderExcluirDavi, ok! Eu iria saber dia menos dia. :(
ResponderExcluirConfirma a homenagem com o Sílvio de Abreu, uai!
ResponderExcluirEle não tem twitter?
A única atriz que veio depois que me fez lembrar J. Myrna foi a Sandra Brea, que era boa atriz drámática e comédienne, e também muito bonita — La Brea era uma vedete nata, mal aproveitada pela Globo. Mesmo assim, nunca chegou a ter nem metade da popularidade de Jacqueline no auge.
ResponderExcluirLetícia, não tem. Mas é meio óbvio. Até a grafia do nome é o mesma. Poderia ser "Mirna" mas é com Y.
ResponderExcluirRefer, bem lembrado! Sandra Brea era aquele tipo mulherão talentoso, mas acabou sub aproveitada no auge 80's das novelas na Globo.
Quando a linda de shows diminuiu no canal.
Miguel, no site da Cinemateca Brasileira e no Dicionário de Filmes Brasileiros consta um filme com Jacqueline que não está no IMDB e nesse Dicionário de Astros..., o filme se chama Samba Sexy (1963), dir. de Sônia Shaw.
ResponderExcluirGente, Sandra Bréa era deslumbrante!!!
ResponderExcluirÉ impressão minha ou o Sílvio de Abreu é tipo um "Tarantino" das telenovelas? "Desenterrou" (com todo o respeito) a Kate Lyra e a Jaqueline Myrna (a Carmen Verônica que vc citou noutro post fez novela dele, não?)
ResponderExcluirGlauco, olhai! IMDB sempre marcando touca. Sugira pra eles.
ResponderExcluirBréa era vedetona! Adorável!
Qualquergordo, sim! Silvio de Abreu sempre fez isso. Tipo, Anquito em Torre de Babel, Adelaide Chiozzo em Deus nos Acuda, Matilde Mastrangi em Vereda Tropical, Helena Ramos em Guerra dos Sexos, etc.
Sandra Brea era excelente atriz e multitarefas. Cantava, dançava e sapateava.
ResponderExcluirE sofreu do estigma Jacqueline Myrna. A partir de certo momento seu nome ficou ligado à "galinhagem", como o de Mário Gomes à cenoura.
Não posso afirmar, mas vai ver foi por isso que lhe veio a decadência.
Eu adoooooooro viver num país tão probo, viu?
Letícia, bota país de merda aí!
ResponderExcluirO povo hoje tá ruindo de uma coitada de uma tv local do nordeste. Apareceu sem querer reclamando de uma bala na boca.
A gentalha tá tendo orgasmo de tanto rir achando que ela disse "gala"... E é isso que o povo quer!
Sabe Deus o que eu penso que faço aqui...
Nessas horas que tenho saudade da triagem (não censura) que a imprensa já fez. Agora tudo vira notícia, e, pior, pelo critério de qualquer um do povo, o que é desolador.
ResponderExcluirEu não vi essa da bala, mas ontem bati o olho numa manchete assim: "Ivete Sangalo e não sei quem se encontram em Shopping".
Isso DEVE ter algum valor!!!! Eu é sou retardada e não vejo.
Letícia, a ditadura da boçalidade! Enquanto isso, tantas outras coisas relevantes não conseguem espaço.
ResponderExcluirDona Folha manteve em destaque até a tarde de ontem que um roqueiro decadente, daqueles que precisam de reality show, voltou a fazer turnê... Oi?
Só MUITO depois, com texto de agência internacional noticiaram que Ingrid Pitt havia falecido.
Detalhe: Quem traduziu copiou e colou nem checou as informações absurdas e meias verdades, do tipo "conhecida por filmes eróticos de terror", "famosa na Grã-Bretanha", etc.
Só um exemplo do que já venho notada faz algum tempo.
Jornais contratam pessoas de formação bem simples, com conhecimentos ralos, para pagar pouco. Depois reclama das vendas terem despencado...
Acho meio inevitável contratar pessoas sem experiência. Mas é obrigação das faculdades de jornalismo ensinar a esse povo que o buraco é sempre mais embaixo. Ensinar a pesquisar mais a fundo, sabe?
ResponderExcluirNada. Ficam com mil divagações e depois a criatura se vira sozinha, e dá no que dá: uma cornucópia de press releases.
Mas, sim! Como você, fico constrangida com a superficialidade da notícia. E o pior, isso com assuntos-chave, que podem determinar atitudes, opiniões, votos. Terrível!
Letícia, sim! Se com assuntos que a gente conhece pisam na bola, imagina com assuntos que a gente busca conhecer através deles?
ResponderExcluirMas o próprio veículo tinha que ter exigências mínimas ao pessoal que contrata. Conhecer além do umbiguinho, além do que aprendeu na faculdade.
Jornalismo é dom acima de tudo, depende de faro, curiosidade, boa escrita... Ou você presta pra coisa ou não.
É. Mas o próprio ambiente de redação induz a um trabalho burocrático. Pouquíssimos podem se dar ao luxo de se dedicar a um tema, se especializar...
ResponderExcluirE, pior (acho), não consegue fazer um levantamento didático, um histórico das coisas pra saber através de ontem por que o fato de hoje ocorreu.
Isso em qualquer assunto. Junte a isso uma população ignorante, eis a salada.
Letícia, verdade absoluta! Até nossa imprensa patinando na boçalidade.
ResponderExcluirBrasil tá ficando cada vez mais legal! ¬¬
Só nessa cobertura do Rio... (mas aí já é outro papo).
ResponderExcluirLetícia, é mais ou menos outro papo. Vejo uma belíssima dedicação apenas ao que é visível aos olhos.
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