Ele não só deixou de amadurecer a técnica como parece ter desaprendido algumas outras coisas. O diferencial é que este, produzido em 1971, é colorido!
E ainda é uma tentativa de entrar na promissora tendência 70’s do cinema com sexo explicito. Mas a história é tão maluca que o (fraco) sexo fica em segundo plano.
Dado como perdido por mais de uma década após ter sido lançado, é baseado num conto do próprio Ed Wood, assim como já tinha sido Orgy of the Dead de 1965. Só que aqui a direção é dele mesmo, com o pseudônimo Don Miller.
Casal, cujo marido tem problemas de ereção, vai bater à porta da Madame Heles pedindo ajuda. Uma feiticeira que faz bizarros rituais pelada com uma caveira dourada.
Outro detalhe para os fãs do diretor, é que o nome de Bela Lugosi é citado logo no começo, quando os protagonistas chegam a mansão da curandeira. O que indica que os cenários deveriam ser tão assustadores quanto o castelo de Drácula.
Este seria o menor orçamento que Wood conseguiu para filmar, o que justifica a total miséria de elenco e cenários, ainda maior de que aquela vista em seu filmes mais conhecidos. Na versão hardcore de 54 minutos, temos meia dúzia de pessoas em cena, a maior parte do tempo nuas numa cama com colcha de pelúcia.
Nos créditos iniciais está que “Nosso cast preferiu continuar anônimo”, mas a mocinha é ninguém menos do que Rene Bond! De rosto marcante, ela é figurinha mais do que carimbada em boa parte da pornografia da década de 60 e 70.
Veja também:
O que não mata engorda
A inacreditável Orgy of the Dead
Maila Nurmi e a vingança dos rejeitados
[Ouvindo: Dirty Epic – Underworld]
Ah se tivesse sido lançado em DVD em Brasúndia...
ResponderExcluirqualquergordotemblog, ninguém compraria e/ou custaria uma pequena fortuna.
ResponderExcluirVerdade.
ResponderExcluirqualquerG, cansado de achar coisa bacana e descobrir que não é pro meu bico!
ResponderExcluirAcho que vou baixar esse filme. Obrigado pela dica.
ResponderExcluirIgres, por sua conta e risco! rs
ResponderExcluir