La Dolce Vita

Karen Black, aquela que parece trava

Nunca esquecerei a primeira vez que vi Karen Black! Foi no filme James Dean – O Mito Vive (Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean) de Robert Altman.

A história é sobre um grupo de amigos que se reencontra na cidadezinha onde cresceram pra celebrar o antigo fã clube do James Dean. O local tinha entrado no mapa em 1954 porque ali foi rodado Giant, sendo que uma delas espalhou aos quatro cantos que seu filho era do astro.

Daí que o único garoto que havia na patota agora se revela uma belíssima (pero no mucho) mulher! Operada e tudo! Será o anjo exterminador das mentiras preservadas.

Só que nessa época remota em que assisti, sem IMDB, Internet, nem nada, era difícil saber mais sobre atores. Levei anos pra descobrir que Karen Black não era travesti!

Trevas! A ignorância era tanta que desconhecia ter sido revelada em Easy Rider, e trabalhado com Hitchcock em seu último filme. Famosíssima nos 70’s, é considerada screen girl pelo número considerável de filmes de terror que estrelou.

A vez mais recente que a vi foi em A Casa dos 1.000 Corpos, mas ela ta ativíssima. Só que participa de produções tão B que nem chegam até a gente.

A imagem maior, de Karen Black no festival de cinema fantástico do Porto, é um oferecimento do Eckels

[Ouvindo: Lamento – Nelson Riddle & Orchestra]