As Frenéticas soltas na vida

2

E a gente sabe que tá na hora de ir embora da festa de casamento quando o sub DJ coloca o tema da novela Dancin' Days! Rola aquela revoada de gordinhas quarentonas em vestido preto de alcinha, correndo pra pista de braços levantados: “Abra suas assaaaaaaaaas...”. Humpf! E a gente sabe que alguma coisa vai mal quando algum artista regrava isso. Parecia um gracejo no inicio dos 90 com o Que Fim Levou Robin?, mas chega, né? Nem as próprias Frenéticas (re) lançando isso escapam do sabor entre o mofo e o musgo. Na cola dos saudosistas do vácuo, que consomem livros sobre qualquer bobagem de alguns anos, Sandra Pêra mostra que não é boba nem nada. Tá lançando uma biografia do grupo ao qual pertencia junto a Lidoka, Edir, Dudu, Regina e a dublê de astróloga Leiloca. Que os astros nos protejam! E li o nome da Pêra, junto ao da irmã Marília ontem mesmo, em momento bem mais constrangedor: O cartaz do filme trash/revoltante/nojeira/ultrajante “Acredite! Um Espírito Baixou em Mim!”. De morrer de vergonha, pobrezinhas!!!

Postar um comentário

2Comentários

Antes de comentar, por favor, tenha consciência de que este espaço é disponibilizado para a sua livre opinião sobre o post que você deve ter lido antes.

Opiniões de terceiros não representam necessariamente a do proprietário do blog. Reserva-se o direito de excluir comentários ofensivos, preconceituosos, caluniosos ou publicitários.

  1. O Dancing Days, antes de ser um night-club poderoso no alto do Pão de Açúcar, começou como um lugar meio improvisado no Shopping Center da Gávea, que ainda nem estava totalmente pronto. Aquilo era um murundú em obras intermináveis e dentro havia essa "discoteque", em um espaço onde mais tarde seria o Teatro dos 4, de Sergio Britto (e mais 3).
    Falando assim pareço um véio de 100 anos... mas eu ia lá, assim como a metade dos jovens da Zona Sul carioca.
    As Frenéticas eram as garçonetes, serviam drinques e tal... uma hora da manhã elas subiam no palco e cantavam algumas músicas. Depois desciam e continuavam a servir as pessoas.
    Leiloca era a gorda descoladona, entre elas a que fazia mais sucesso. Ainda hoje ela faz regularmente os cabelos em frente ao meu trabalho, fica zanazando de tinta ruiva escorrendo na testa e toalha nos ombros, esperando o lance fazer efeito.
    A Lidoka vende almofadas home-made.
    A mulata Edir ainda aparece em pontas minúsculas nas novelas das 6 e 7.
    Sandrão... bem... boa sorte pra ela com esse livro.
    Abç!

    ResponderExcluir
  2. E tem aquela que faz a Tia Anastácia, não tem?

    ResponderExcluir
Postar um comentário