Muito antes do streaming, Blu-ray, DVD e VHS existiu o Super 8. Nada mais era que a forma de ter “cinema em casa” dos nossos pais ou avós.
Eram rolinhos de fita que você comprava ou alugava. Haviam
limitações como ter que resumir o filme a 10 minutos e nem sempre os projetores
terem a opção de se ouvir áudio.
Mas ainda assim, todo sucesso de Hollywood foi adaptado a
esse formato tão limitante. E não apenas! Também houve uma tentativa de adaptar
um formato de seriado as possibilidades do Super 8.
Minikillers foi produzido na Alemanha em 1969 e contou com
Diana Rigg como protagonista em seu auge de fama. Cada episódio não tem mais do que 10
minutos e a narrativa independe se seu projetor é sonoro ou não, colorido ou P&B
conforme seu bolso permitiu comprar.
Poderia ter colado, mas como ninguém se lembrava disso até
um tempinho atrás, é de se apostar que foi um fiasco! A TV já era um veículo
forte os suficiente pras pessoas procurarem series exclusivas num formato caro
e trabalhosos como o Super 8.
São historinhas bem bacanas, com mood espionagem ao estilo
da época. Rigg estava na TV com Os Vingadores (The Avengers ) e o elenco ainda
tem Moisés Augusto Rocha e José Nieto, habitués dos filmes de Jess Franco.
É claro que a popularização do Super 8 entre as décadas de
60 e 70 coincidiu com o boom do cinema adulto. O Super 8 permitia assistir no
conforto do lar, sem vergonhas maiores.
Fez com que florescesse a indústria adulta com muitas produções
sendo feita diretamente para o formato (os chamados loops), mas Minikillers é
outra conversa. O seriado Minikillers oferecia o que já existia na TV e de
graça, apenas embalado ao formato Super 8.
A primeira imagem é um oferecimento Monster Movie Music
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