O fato de ser uma novela com vampiros fez com que a imprensa desse muitas notinhas sobre Vamp (1991) antes de ela estrear. Seria uma novela bem diferente do que foi ao ar.
Na escalação de elenco muito se fala nos nomes de Paula Toller e Deborah Bloch para viver a protagonista Natasha, papel emblemático na carreira de Claudia Ohana na TV. O mais legal foi a possibilidade de Rita Lee como a cantora que vendeu a alma para ser pop star.
Seu nome era tido como o ideal pelos corredores da Globo
segundo notinha da coluna Joyce Pascowitch no jornal Folha de São Paulo em
março de 1991 . Rita Lee sempre tão teatral parece ter sua veia atriz subjugada
no país que tanto ama telenovela.
Não foi registrado o motivo da recusa, se é que algum convite oficial chegou a ser feito. Dá pra imaginar que ficar meses presa a um projeto que exige muito e nem é sua área parece não ser das melhores coisas do mundo.
Se Rita Lee tivesse aceitado ser protagonista de novela não seria a primeira estrela pop já que Vanusa esteve à frente do elenco de Cinderela 77 da TV Tupi. Nem seria a última com a Sandy em Estrela-Guia (2001).
Mas Lee topou fazer uma participação especial em alguns
capítulos como a roqueira Lita Ree, amiga de Natasha. A revelação pra amiga que
ela também é vampira tem um subtexto lésbico maravilhoso: “Qualé, Natasha? Vai
dizer que ainda não me sacou?”.
Natasha e a amiga Lita Ree chegaram a cantar em duo Doce Vampiro em show intimista para a galera de Armação dos Anjos, a cidade fictícia de Vamp. A canção do álbum de Rita Lee de1979 era inevitável nessa novela.
Junto a notinha que apontava a roqueira como a certa para
ser Natasha constava a obviedade de se esperar Doce Vampiro como tema de
abertura. Francamente, não dá pra imaginar outro tema de abertura pra Vamp do
que Noite Preta com a Vange Leonel.
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