6 docs na Netflix que você deveria assistir

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Listei alguns documentários interessantes no catálogo da Netflix que não percebi repercussão maior. Sabe como é, né? Todo mundo espera indicações do “que presta” e acabamos indo todos na mesma direção.

Já fiz um post similar uns anos atrás e agora pouco daquilo ali (ou nada?) permanece disponível. Então, assista o que lhe interessar o quanto antes!


Tokyo Idols – 2017 de  Kyoko Miyake
Começando pelo que já teve alguma repercussão. A cultura idol no Japão é daquelas coisas de difícil compreensão ocidental.

Jovens meninas que viram um tipo de musa de homens de meia-idade que pagam o que tiverem no bolso para um autógrafo, foto, ou qualquer contato com sua estrelinha favorita. O sabor amargo para nós é inevitável.

Como os pais facilitam isso? Como podem não ver problema nenhum nessa idolatria bizarra? Não faltam dúvidas enquanto acompanhamos as tentativas de alcançar o estrelato de algumas delas.

Assassinato no Havaí (American Experience: The Island Murder) 2018
Produzido pelo renomado canal PBS, remonta o chocante caso envolvendo a família branca de um militar americano e alguns cidadãos do Havaí em 1931. A esposa do tente acusou alguns rapazes locais de terem lhe estuprado, mesmo com todas as evidencias apontando para uma outra história.

Racismo, assassinato e vingança no explosivo embate entre norte americanos e nativos colonizados. Aguarde por momentos de vilania de telenovela!

The American West – 2016
Produzido por Robert Redford com MUITO dinheiro, este documentário em 8 capítulos no mínimo pode ser chamado de belo. Mistura depoimentos e reconstituições dos duros tempos do velho oeste com destaque aos homens que se tornaram lendas.

Valioso por colocar os fatos numa linha de tempo compreensível até para quem, obviamente, não estudou o período na escola, mas gosta de westerns espaguete e faroestes em geral. Dá pra entender bem de onde veio a paixão hollywoodiana pelo período tão enraizado na cultura popular norte americana.

Belas da Noite (Belas de Noche, 2016 de  María Jose Cuevas)
Já falei deste aqui antes, mas continua no catálogo da Netflix. Amo tanto que vale indicar de novo agora!

É um retrato tragicômico das vedetes mexicanas dos anos 60/70, estrelas de teatro e chanchadas do cinema local. Hoje mulheres idosas lidando com o que lhes sobrou dos tempos áureos de fama e beleza física.

O Barato de Lacanga – 2019 de Thiago Mattar
O Festival de Aguas Claras, do surgimento em 1975 à decadência na metade dos anos 80 com preciosas imagens de arquivo e depoimentos de quem esteve por traz do maior festival hippie do Brasil, o nosso Woodstock. Importante registro de um momento já quase esquecido para as gerações atuais.

Apesar dos militares, apesar da falta de dinheiro, apesar da hostilidade social, apesar das intempéries, eles resistiram. No palco vemos apresentações de nomes como Luiz Gonzaga, Moraes Moreira e até um inacreditável João Gilberto em meio a muita paz e amor.

Prohibition: A Film by Ken Burns and Lynn Novick – 2011
Para quem se pergunta como os EUA aderiram a famigerada Lei Seca, as coisas não foram tão fáceis assim. Em três episódios o programa disseca o antes, durante e o depois daqueles 13 anos em que as bebidas alcoólicas foram proibidas e elevaram a criminalidade as alturas.

O que era um lampejo de arcaico feminismo no final do século XIX logo foi abraçado por forças escusas da política e religião. A campanha moralista encontraria contraponto nas efervescentes noites do Jazz.

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