A versão da década de 50 adaptava uma peça teatral que por sua vez usou a novela de William March como base. Sentimentalista, exagerado, involuntariamente cômico, o filme inacreditavelmente concorreu a cinco Oscares (um para atriz e dois para atriz coadjuvante, aí incluindo a caricata atriz mirim Patty McCormack).
Lowe estreará na direção de um longa com esta nova versão, uma produção para a TV que deve estrear ainda neste ano de 2018. Além de dirigir ele a está produzindo e ainda será, numa diferença ao material original, o pai solteiro da menina, ao invés da mãe.
Na trama, uma angelical menininha cliché (loirinha de trancinhas e todos os inhas a que tem direito), sai matando meio mundo usando seus sapatinhos de sapateado como arma. O plot twist (espero que obviamente você já tenha assistido a esta pérola), como o nome lembrar, é que ela é uma semente ruim, já foi gerada por pessoas ruins (leia mais clicando aqui e assista ao trailer abaixo).
Lembrando que, a novela e o filme são dos anos 50, período em que a psiquiatria engatinhava. Para o grande público da época talvez fizesse algum sentido se acreditar na transposição (genética nem se falava) de caráter.
A parte mais bacana é que Patty McCormack, a garota diabólica Rhoda, estará no elenco da adaptação de Rob Lowe, vivendo uma psiquiatra que cuida da nova criança. Com 75 anos de idade, o último personagem importante dela foi na série da HBO A Família Soprano, de 200 a 2004.
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