E o título deste post não é mero caça clicks ou força de
expressão. Vigília nas Sombras (Night Watch, 1973 de Brian G. Hutton) seria o
único filme de terror estralado por Elizabeth Taylor.
Sagrada fase do cinema popular conhecido como “Grand Guinol”
onde grandes estrelas da já ultrapassada era de ouro do cinema hollywoodiano
toparam participar de filmes de terror góticos ou suspense psicológico.
Provavelmente gerada após o super sucesso O Que Aconteceu com Baby Jane? (What Ever Happened to Baby Jane?,
1962 de Robet Aldrich).
Taylor não estava propriamente decadente, mas abraçou vários projetos diferentes na época, como produções televisivas. Sabiamente percebendo que como fruto dos grandes estúdios poderia ruir junto a eles naquele começo dos anos 70.
Taylor não estava propriamente decadente, mas abraçou vários projetos diferentes na época, como produções televisivas. Sabiamente percebendo que como fruto dos grandes estúdios poderia ruir junto a eles naquele começo dos anos 70.
Vigília nas Sombras é uma produção britânica com aquele peso
estético típico das histórias de casarões mal assombrados. Foi exibido na TV
brasileira muitas vezes, mas é pouco lembrado ou conhecido, talvez porque nem
todos apreciem quando o indisfarçável sabor kitsh suplante qualquer lógica
tradicional de um “bom filme”.
A estrela interpreta uma magnata que está em seu segundo
casamento, após o trágico desfecho do matrimônio anterior. O atual marido, que
administra seus negócios, é interpretado por Laurence Harvey, parceiro da atriz
também em Disque Butterfield 8, e aqui em seu último trabalho exibido enquanto
estava vivo.
Atormentada por visões macabras do fim do primeiro
casamento, a mulher passa a ver coisas estranhíssimas no casarão abandonado ao
lado da sua casa. E mais do que isso não pode ser dito em nenhum resumo para
evitar spoilers.
O tempo todo ficamos na dúvida se a história está sendo
muito óbvia mesmo , ou se estamos sendo forçados a acreditar nisso. Há um
twist final espetacular, que francamente eu me cocei todo pra não publicar prints maravilhosos aqui!
Acho que dá pra falar que a amiga íntima e assessora dela é interpretada
pela atriz Billie Whitelaw, que três anos depois interpretaria com seu rosto marcante a esquisita nova
babá de Damien em A Profecia. Lembra?
Basta lembrar disso que vem possíveis pistas (ou falsas pistas?) à mente. Você beberia algo servido por esta mulher?!
Bem, outra participação notável é a do rubi “Perfeito”. Liz
chega a interpretar com a mão no rosto algumas vezes, acho que pro caso de alguém ainda não ter visto direito o que ela usa.
Existe ostentação e
existe o rubi “Perfeito”.
A gigantesca joia foi
presente do amado Richard Burton no natal de 1968! Quando começaram o
turbulento romance ele lhe disse que ainda lhe daria um rubi para representar
toda sua paixão. Ela respondeu que teria que ser perfeito e assim, anos depois promessa foi cumprida.
Em 2011 “Perfeito” foi vendido por 4,2 milhões de dólares.
Em 2011 “Perfeito” foi vendido por 4,2 milhões de dólares.
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