Knock Knock é um daqueles filmes muito comuns entre a década
de 60 e 70 com antigos astros do cinema que tinham que lutar dentro de casa com
pessoas desequilibradas mentalmente. Violentos e comicamente trágicos, não raro esbarravam
no gosto duvidoso a começar pelos títulos com onomatopeias e sinais gráficos.
O trabalho de Roth tem como ponto de partida Death Game
(1977 de Peter S. Traynor) , mas não passou disso. Death Game era bastante
experimental, Bata Antes de Entrar a certa segurança cinematográfica para
brincar com o exagero.
Keanu Reeves é o pai de família amoroso e caretão (daqueles
que acreditam que celular molhado se conserta com arroz) que ao ficar sozinho
num fim e semana resolve abrir a porta para duas adolescentes desconhecidas. As
meninas estão encharcadas de chuva e perdidas na vizinhança.
Ele resolve ajudar as pobrezinhas, primeiro dando lenço de
papel, depois permitindo que se sequem, esperem um veículo do Uber e depois...
Bem, depois o homem lhes serve uma fatia de pizza grátis. E o resto é um
quiproquó que só assistindo.
E há muito tempo um filme não dividia tanto as opiniões. No
IMDB a nota está 4,9, o que em se tratando do lugar que é, pode ser encarado
como um bom sinal.
Alguns comentários apelam para a acusação de ter muitos
momentos de humor involuntário. O que é bem estranho visto que ele é todo
estridente, exatamente para ter humor, não é um alerta moralista sobre os males que pais
de família correm ao darem uma escapada, mas uma brincadeira com esse medo.
Seria necessário incluir aviso de "não leve tudo tão a sério quando os adultos da tela não estão fantasiados como nos quadrinhos"? É só uma bobagem legal, divirta-se.
Caramba,me senti careta tambem,ja que consertei meu celular e meu notebook que tinham tomado chuva a base de arroz a granel!mas de qulquer jeito vou ver esse filme.
ResponderExcluirLeon, deu certo pra você? Sempre achei que isso fosse daqueles hoax. hahaha!
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