Bette Davis em desenho animado!

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 A era de ouro de Hollywood é quase a mesma época da era de ouro da animação. Muitas das maiores estrelas acabaram aparecendo como caricatura nos desenhos animados clássicos.

Bette Davis, claro, é uma delas. Não tantas vezes quanto Greta Garbo ou Mae West, mas foi uma das que mais foram homenageadas por mestres do traço como Tex Avery e Walt Disney.

Se ela gostava de ser retratada em cartoon? Provavelmente detestava! Nunca escondeu que odiava sátiras, imitadores e similares.

Mas sabemos que é uma honra, sátira é sinal de que se chegou lá. Selecionei alguns (Todos podem ser encontrados online) excluindo animações atuais de fãs e personagens que são talvez inspirados em seu rosto e jeito de atuar.

She Was an Acrobat's Daughter (1937)
No filme que os personagens do desenho assistem num cinema aparece essa sátira a A Floresta Petrificada (The Petrified Forest, 1936 de Archie Mayo). Produção da Warner colorida, mas o “filme” é P&B como o original.

Dangerous Dan McFoo (1939)
Clássico de Tex Avery para a série de desenhos Merrie Melodies da Warner. Bette Davis é vista de forma realista na visão do lobo vilão quando fica atraído pela cachorrinha.

The autograph hound – 1939
Produzido por Disney, Pato Donald vai a Hollywood tentar conseguir autógrafos. É hostilizado pro várias estrelas até que descobrem que ele é o Pato Donald e todos correm pra pedir seu autógrafo.

Bette Davis aparece rapidamente com o vestido avermelhado de Jezebel (1938 de William Wyler).

Malibu Beach Party – 1940
Pérola do politicamente correto, repleto de estrelas e estereótipos raciais. Davis entra mancando vestida de rainha numa referência evidente a Meu Reino Por Um Amor (The Private Lives of Elizabeth and Essex, 1939 de Michael Curtiz).

Hollywood Daffy - 1946
Patolino também vai de penetra a Hollywood. Produzido pela Warner, casa oficial da Bette Davis, o único em que ela é chamada pelo guardinha da porta do estúdio nominalmente: “Bom dia, Senhora Davis!”.

Ela responde (na voz de outra atriz que a imita) como se estivesse falando sozinha algo como: “Então você diz que eu sou má com você. Você diz que eu sou louca, cruel, dominadora. Bom Dia. Bem, você está certo! Eu sou tudo isso, e o céu também.”. É uma citação ao melodrama Tudo Isto e o Céu Também (All This, and Heaven Too, 1940 de Anatole Litvak).

A primeira imagem é um oferecimento Gods and foolish grandeur

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