Mamie Van Doren com a bola toda

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Ok! Falaremos da Ingrid Bergman, mas na capa será a Mamie Van Doren... 1958, com as loiras platinadas entrando em extinção, e ela ainda como muito gás comercial.

Isso porque, filmes de baixo orçamento, categoria em que reinou, sempre foram quase um universo paralelo, com público cativo. Conforme mencionado por quem postou essa imagem no Flikr, o verbete dela no livro “The Illustrated Who's Who of the Cinema” é fabuloso:

"Uma das loiras platinadas de produções B geradas pelo sucesso de Marilyn Monroe, em meados dos anos cinquenta... Apareceu em uma série de melodramas escabrosos produzidos para a MGM por Albert Zugsmith... Eles frequentemente exploravam pânicos morais contemporâneas sobre adolescentes drogados (Escola do Vício/High School Confidential!), beatniks (A Noite dos Malditos/The Beat Generation) e o crime organizado (Sindicato de Vigaristas/The Big Operator)... Faltando a vulnerabilidade calculada de Monroe ou excessos caricaturais de Jayne Mansfield, Mamie Van Doren se tornou a soberba sirene, uma fantasia delirante Fifties de encarnada sensualidade feminina. "

Perceba que seus filmes possuem títulos em português, ou seja, foram distribuídos no Brasil e depois esquecidos em VHS ou DVD. Pode estar relegada a orbita Cult, como a “Marilyn Dos Pobres”, mas já foi considerada uma atriz pop como outra qualquer.

Pesa contra seus trabalhos, assim como em todo o cinema exploitation, os temas terem sido oportunamente atuais na época, visavam comercialmente apenas o momento. Não são clássicos, são apenas filmes antigos, adquiriram humor involuntário.

Embora Mamie Van Doren como bad girl 50's seja muito mais interessante do que qualquer bad girl 2014, são histórias datadas para o grande público.  Azar o dele!

Veja também:
A Marilyn Monroe dos pobres
Mamie Van Doren, a venusiana

Mamie, Certinha do La Dolce

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