Comentamos muito sobre o clichê que Carmen Miranda foi transformada em Hollywood, mas ou exclusividade dela. O cinema comercial norte-americano vive de ícones para facilitar a vida de produtores, publicidade e do público médio, que não quer surpresas.
Olha só quem eles reuniram num mesmo filme: O durão policial do futuro Peter Weller, a pantera safadinha Farrah Fawcett e a prosaica e maternal suburbana Lea Thompson. E assim, antes de assistir A Substituta (The Substitute Wife, 1994 de Peter Werner) já sabemos exatamente do que se trata.
Não confundir com atores limitados. Existem excelentes atores que convivem muito bem com essa postura de mercado e as vezes conseguem fazer coisas diferentes.
Era muito comum na "Era de Ouro de Hollywood", quando cada estúdio criava seu star system, mas a prática ainda existe. É como se não fossem atores, mas personagens que são reaproveitados em várias histórias.
Ou, desenhando, é como o Pernalonga que num episódio está ás voltas com o universo da ópera e no outro em 2050 tendo que lidar com marcianos. Hitchcok adorava dizer que invejava Disney, que ao ficar insatisfeito com um ator bastava passar a borracha...
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