Mas ela também fez amizades nos sets de filmagem. Olivia de Havilland foi afeto para toda a vida, unha e carne.
Em Nas Garras do Ódio (The Nanny, 1965 de Seth Holt), produção da Hammer Films, manteve um bom relacionamento com Jill Bennett. Com quase 20 anos de carreira, a britânica Bennett soube, sobretudo reverenciar Bette Davis como uma grande estrela.
Como troca, a antiga estrela lhe deu várias dicas, como, por exemplo, jamais assistir as cenas filmadas ao final do dia. Invariavelmente vai detestar seu trabalho sem muito mais o que fazer.
Na biografia de Bette Davis ela recorda de muito mais:
"(...) Eu adorava Bette. Ela era real, corajosa e muito perigosa. Perigosa da maneira que uma estrela deve ser. E ensinou-me uma coisa maravilhosa. Disse-me: Sempre faça amor com seus adereços. Com os móveis". Comentei que recordava daquele momento maravilhoso em The Little Foxes, quando ela se recosta na porta como se quisesse beijá-la. Depois disso, sempre dei por mim fazendo amor com bandejas de chá nos meus filmes.
Num fim de semana, almocei com ela na Grosvenor House. Comprei algumas rosas amarelas para ela. Bette estava esperando por mim à porta do elevador. Nenhuma estrela faria isso. Uma noite fomos às corridas de cães. Ela se trajava com grande esmero para a ocasião. Olhou-me e indagou: "Você está horrível. Por que se vestiu assim?" Eu usava um vestido simples, de linho. Era verão. Creio que era um modelo de Mary Quant. Bette disse: "Jamais será uma estrela se não parecer com uma. Não posso ir às corridas com você vestida dessa maneira. Terá que andar atrás de mim, como se fosse minha secretária". Foi o que eu fiz. E não me importei nem um pouco".
"Perigosa da maneira que uma estrela deve ser"
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirBette Davis me fascina...no carnaval revi "Com a maldade na alma"...coisa linda demais.
ResponderExcluirMarcelo, ela veio desfilar aqui em casa também neste carnaval! Hahaha!!! Revimos The Nanny, que depois virou este post aí!
ResponderExcluir