E surpresa no quarto do menino endemoniado que será exorcizado! Xuxa faz uma aparição involuntária no filme espanhol O Dia da Besta (El día de la bestia, 1995 de Álex de la Iglesia).
Nunca tinha reparado nisso, até que o Paulo Blob postou um frame no Facebook dele. Oportunidade para rever este filme, uma das mais felizes e inteligentes misturas de terror com humor negro.
Desconheço se a lenda urbana do pacto com o tinhoso tem proporções internacionais ou é mera coincidência. Ainda mais porque a brasileira tentou emplacar lá fora numa época pré internet, quando era difícil informações não oficiais trafegarem pelo globo.
O pôster da Xuxa na parede é a arte da capa do CD El Pequeño Mundo que ela lançou no mercado de língua espanhola em 1994. Segundo este blog de fãs, ele é o mesmo Sexto Sentido distribuído no Brasil, mas em castelhano.
E é justo nesse disco que tem Juego De La Rima (Jogo da Rima), a versão da loira para a música The Name Game de 1964. Com a letra original em inglês a canção ganhou recentemente uma inusitada popularidade ao aparecer no seriado American Horror Story: Asylum.
Primeiramente agradeço a menção da minha humilde pessoa. Fico deverás honrado!
ResponderExcluirAgora quanto ao filme, ele deve ser visto mais de uma vez, pois é cheios de detalhes! Alex de la iglesia satiriza de tudo aqui: satanismo, cristianismo, extrema-direita, heavy metal, e o mais interessante: com conhecimento de causa em todos os quesitos! O que é muito raro. Um amigo meu, que teve sua fase de estudioso de satanismo, me contou certa vez que o pacto que eles fazem no apartamento segue as escrituras de livros desse filão "religioso", e não me surpreenderia se o poster da Xuxa não seja uma piada com a lenda de pacto da loira, e que de alguma forma chegou aos ouvidos do diretor.
Enfim, mais uma vez obrigado pela citação. Belo post!
Blob, super interessante. É um filme espetacular! (com um final meio confuso).
ResponderExcluirEu nunca vi uma mistura de temas tão bem azeitada. Tudo funciona lindamente.
Sou tão entusiasta do filme que defendo até o final dele! Acho que a ambiguidade foi proposital, tipo cada um tira sua própria conclusão.
ResponderExcluirPaulo, também curto muito o filme e acho que o desfecho não estraga em nada todo o resto. Nem é ruim, só confuso.
ResponderExcluirDeixa a dona Maria da Graça descubrir que a capa do seu disco ta sendo usada sem sua permissão ainda mais em um filme com teor satanico, ela processa, rs.
ResponderExcluirAdorei a sacada do diretor, mas longe de mim em ver esse filme, não tenho coragem pra isso, rs.
Nayara, não é um filme de terror, terror. É muito doido, engraçado, profundo, faz pensar.
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