“A Inflação” é dirigido por Jorge Bastos, cartunista da histórica revista Tico-Tico, um nome hoje quase esquecido. Conforme dados da Cinemateca Brasileira, o filme foi feito por encomenda do governo e posteriormente modificado à revelia do autor.
Outro nome envolvido e agora pouco lembrado é o da atriz e cantora Nelly Martins (grafado nos créditos como Nely), dona da voz sexy da inflação. Apareceu em alguns filmes populares e chegou a participar de novelas nos primórdios da TV Tupi.
Ela abandonou a carreira artística em 1966 ao se casar com o Maestro Radamés Gnatalli e se dedicar a estudar medicina. A locução para esta obra pedagógica estatal é um dos últimos trabalhos como atriz.
O maior destaque entre os participantes fica por conta do maestro Rogério Duprat, responsável pela trilha sonora, função que havia abraçado a partir de filmes como Noite Vazia (1964 de Walter Hugo Khouri). Mais tarde, Duprat, um dos idealizadores da Tropicália, se manifestaria contra o regime político vigente.
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