É claro que tivemos o dissabor de Hitchcock (2012 de Sacha Gervasi) que prometia mostrar os meandros de Psicose (Psycho, 1960), mas é um caso à parte. Qualquer coisa referente a Alfred Hitchcock que não tenha sua assinatura sempre parecerá pouco.
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Com produção da Disney e a britânica BBC, até 2011 “Walt nos Bastidores de Mary” era considerado o melhor roteiro não filmado a rodar pelas mesas dos executivos de Hollywood, até que o próprio estúdio do Mickey teve interesse. O filme se concentra nas duas semanas de reuniões entre os protagonistas, após a longa jornada desde que as filhinhas de Walt Disney pediram para o papai transformar em filme seu livro favorito, mas autora, P.L. Travers, simplesmente não via graça nenhuma na ideia.
Demorou quase 20 anos para que ela precisasse de dinheiro e topasse, mesmo que cheia de reticências, num desfecho que culminou com ela chamando o resultado de “adaptação vulgar e desrespeitosa de seus romances”. Travels acabou por proibir qualquer outra adaptação de seus livros sobre a babá voadora, embora o filme tenha se tornado um clássico, muito mais conhecido em todo o planeta do que suas obras originais.
Nos papéis principais estão Tom Hanks e Emma Thompson, que seguindo a lógica recente da Academia em destacar atores em biografias (o que afinal deve ter gerado todos essas produções recontando a vida alheia), podem esperar suas indicações. O filme deve estrear no Brasil apenas em fevereiro de 2014.
A capa do livro é um oferecimento All My Own Work!
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