

Ah, claro! Gente que diz comprar a Playboy pra ler as entrevistas também é plateia cativa dos "shockumentarios". Pra se ver um pouquinho de sacanagem é preciso, em suma, haver uma desculpa "sadia".
No cinema, pode-se apontar a raiz de uma onda (de gênero, estilo, temas, etc.), a partir de um sucesso de bilheteria. Embora o resultado nem sempre faça justiça completa, ajuda a compreender um pouco seus rumos.

Mondo Balordo de 1964 nos mostra o cotidiano de casais lésbicos, a vida de anões, cotidiano de tribos selvagens nos confins do planeta, grupo de voluntários que cuidam de cães maltratados, etc. Cada quadro com colorido e textura de película diferente, o que denota as mais inimagináveis fontes de conteúdo.

Além do tom exagerado, boa parte do que é mostrado hoje é de uma banalidade atroz, o que lhe impinge inevitável humor involuntário. Precisávamos ir ao cinema pra saber que anões têm uma vida romântica comum a todos, japoneses são adeptos ao
bondáge?
Imaginado como serão assistidos num futuro próximo aqueles programas do Natgeo ou H&H que mostram donas de casa comendo produtos de limpeza, homens solitários vivendo maritalmente com bonecas de silicone... Mundo cão seria apenas um ponto de vista temporal?
Vivendo e aprendendo com La Dolce Vita!
ResponderExcluirDeniac, hehehe!
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