Ainda em 64, Herman e Lily Monster compartilhariam a mesma alcova em The Munsters (1964-1966), logo depois de A Feiticeira. Lucy e Ricky, casados na vida real, apareciam sempre em camas separadas quase dez anos antes, em I Love Lucy (1951-1957).
É uma coisa tão banal que para nossa moral de 2013 (quase 50 anos depois), parece sem sentido. Afinal, sabemos que atores interpretam personagens, que sem malícia alguma podem aparecer deitadinhos juntos.
Isso também demonstra que a profissão a profissão do ator era menos compreendida e respeitada. Num passado não tão distante assim.
Imaginando os pudores da época, como Samantha e Darrin conseguiram passar pelos censores? Mesmo a década de 60 quebrando muitos paradigmas, a TV é um veículo suburbanamente moralista por natureza.
A resposta veio ao reaver a tal primeira temporada: os produtores tomaram cuidado. Não foi de uma hora pra outra, pra não chocar!
Veja os avanços gradativos em episódios subsequentes nas imagens abaixo.
Para um show que antes de estrear sofreu ataques de religiosos, temerosos pela propagação de bruxaria, satanismo, foi um grande feito. Mesmo ousado, durou oito temporadas no ar, tornando-se um dos mais queridos de todos os tempos.
Veja também:
Na cama com (recato) e Lucy
Samantha Stephens fumante apenas uma vez
A Feiticeira moldou meu caráter (mas isso não incluiu passar o dia fazendo faxina e à noite estar linda e oferecer deliciosos acepipes para convidados de última hora do marido).
ResponderExcluirLetícia, um dos seriados que mais me dão prazer. Me sinto integrando aquela família tão banalmente 60's.
ResponderExcluirSuper Miguel, quando o bloco de programação noturna Nickelodeon, o Nick at Nite, passou a exibir - pela centésima vez - A Feiticeira - eu me vi, mais uma vez, querendo assistir a todos os episódios. Não tinha ideia de que um seriado tão ingênuo pudesse ter despertado protestos religiosos e morais. Apesar da "bruxaria" e da "cama dividida", sempre será um entretenimento para toda família. Abraço!
ResponderExcluirGilvan, pois é! O máximo da vida suburbana já foi "barra pesada". rs
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