Não dá pra dizer que seu falecimento pegou todo mundo de surpresa porque um tempo antes ela havia sido internada. Continuou fumando e bebendo, até por isso condizer com a época da sua profissão.
Por uma pesquisa rápida, nota-se que impacto da morte foi muito maior na imprensa carioca do que no resto do país (embora sua perda seja eternamente lamentável a toda a música). Com a mídia engatinhando, artistas, mesmo conhecidos do Oiapoque ao Chuí, ainda eram seres regionais.
[Ouvindo: In Fiesta – Hideo Shiraki]
DD tinha grande amizade com a fina flor do jornalismo carioca, principalmente com cronistas, que eram iguaizinhos a ela: bon vivants, boêmios, exuberantes, líricos, mas tristes, amargos, pessimistas, marcados por eternas crises existenciais sofridas.
ResponderExcluirDou de barato, sendo a Última Hora, que a manchete foi escrita por Antonio Maria. Mas pode ter sido Mr. Eco, Carlinhos Oliveira, Carlos Renato, Sergio Porto, qq um daquela geração de cronistas tão talentosa quanto sombria.
Refer, é bem provável. Lamento que o acervo digitalizado do jornal (disponível online) não tenha logo o ano de 1959!
ResponderExcluirIsso do post é uma captura do especial que a Globo fez (acho que) em 2008.