Cripta do Fedor, a original

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Elementar que o primeiro governo eleito democraticamente após décadas de ditadura teria que andar muito na linha pra não se achincalhado. Andar na linha não é exatamente um termo que se possa empregar ao de Fernando Collor de Mello.

Muito antes da saraivada de denuncias, foi tema favorito de comediantes e de mais quem quisesse desabafar as agruras da vida na classe política, aproveitar a liberdade atual. Essa sátira da Cripta do Terror foi publicada em 1991 na Mad.

Repare que não há maiores referências a nada mais sério. Apenas faz uma crítica ao horrendo salário mínimo nacional, comum a muitos governos.

Pra não dizer que não tinha nada, dentro da revista (edição que satirizava a novela Vamp na outra capa) havia caricatura com a primeira dama sugando uma caixa de leite da LBA. Mas uma coisa dessas foi tão comentada quanto o teor caliente da Lambada.

Aliás, Lambada dividia pau a pau revistas e programas humorísticos com os primeiros anos Collor. Pena que só a lambada ficou restrita aquele período...

[Ouvindo: Sex me – Hot Blood]

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2Comentários

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  1. Um tempo horroroso! Sorte de quem não o viveu. Esses dois aí (Collor e Zélia) merecem todas as agruras da vida e mais um pouco. Zélia parece que as teve. Collor ressurgiu das cinzas e dá uma de autoridade moral no Congresso. Seu dia virá, e ainda hei de cuspir nos respectivos túmulos.

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  2. Letícia, horroroso e que não deve ser esquecido. Quase tudo foi um retrocesso!

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