Explico o que pode parecer um exagero! O seriado não segue aqueles padrões que a TV e o cinema (principalmente dos EUA) preservam desde os seus primórdios.
Aquelas regras morais e estruturais de roteiros que fazem tudo sempre previsível e caretinha. Sendo assim, Spartacus é tão empolgante quanto qualquer filme B, livre pra levar a história pra onde a imaginação permitir.
Antes de cada episódio eles exibem um aviso de que foi produzido tento ser fiel ao espirito da época retratada. E pronto! Prepare-se para coisas absurdas e surpreendentes
Não é classudo como Game of Thrones, por exemplo, mas a grana da produção melhorou muito do primeiro ano e da minisérie que intercalou as duas temporadas. Não o suficiente para tirar a essência pulp.
Quando vi a primeira temporada (após torcer o nariz pela ousadia de uma nova visão a algo que Kubrick já havia filmado tão bem), achei muito bacana, mas não tinha ideia de por onde aquela historia poderia se desenvolver em outros anos. O final sugeria apenas um reboot com novos personagens.
E numa presepada do destino o protagonista morreu depois de terminar de gravar a primeira temporada, coitado. O que poderíamos esperar de uma série que foi obrigada a trocar o ator principal e acidentalmente mandou todos os rostos que estávamos acostumados às favas?
Conseguiram com louvor resolver todos os percalços! De todos os seriados que assisto, apenas Spartacus me faz roer as unhas (literalmente!) e ficar ansioso para o capítulo da próxima semana, do jeito que eu não ficava desde Lost!
Há ainda as incontáveis sequencias de luta fotografadas em espetacular alta definição, sexo e nudez frontal aos montes, mas isso é o de menos perto do emaranhado de tramas pelo poder. Difícil saber qual a real intenção de um personagem que sussurra a melhor da boa fé.
É evidente que para usufruir de tudo isso, é precise que o telespectador permita-se surpreender-se. Sem pudores com sensacionalismos estéticos e visuais.
Contando os dias para o derradeiro episódio, com os ex escravos encurralados pelo exercito romano no topo do Vesúvio. Boa parte recebeu treinamento pra gladiador, mas não são de ferro.
No Brasil, Spartacus: Vingança (Vengeance) tem seus primeiros episódios exibidos no canal pago Globosat HD aos sábados às 22 horas. Spartacus: Blood and Sand (Sangue e Areia) está disponível em DVD.
[Ouvindo: I'm Gonna Wash That Man Right Out Of My Hair – Nancy Walker]
Luta de gladiador! em câmera lenta? se tiver uma nudez masculina mesmo que básica eu topo assistir.
ResponderExcluirAlexandre.... APENAS UMA? Às pencas! Hahahaha!! Assista! Você vai gostar!
ResponderExcluirMiguel, ó delicia! hahahaha vou procurar assistir.
ResponderExcluirAlexandre, e é super empolgante e divertida!
ResponderExcluirMiguel, estou baixando Melancholia do Von Trier por torrent, dizem que é bom.
ResponderExcluirps: todo o meu ódio para aquele "aviso" do FBI colocado no megaupload.
Alexandre, eu gostei de Melancholia. Mas é bem ame ou deixe.
ResponderExcluirA verdade verdadeira é que a TV americana, na parte de dramaturgia deu um salto de qualidade colossal. O que já era bom ficou ainda muito melhor. As séries, nos últimos dez anos, têm mostrado o que melhor se faz em dramaturgia: enredos e ideias sensacionais, nivel de diálogos, de direção ee produção inigualáveis. Não assisto TV por opção há muito tempo, não tenho menor paciência, e me parece que está emburrecendo barbaranente, mas sempre que possível assisto a um ou outro episódio de séries no PC; não baixo nada, só vejo coisa on line —fico estupefato em Cristo com a qualidade. Posso estar enganado, mas as séries americanas já superaram o cinema americano na qualidade.
ResponderExcluirRefer, é esse o ponto. Enquanto aqui estamos patinando na busca por uma audiência perdida, indo atrás daquela com mais poder aquisitivo agora.
ResponderExcluirParece que no Brasil a qualidade técnica não caminha junto à artística. Muito pelo contrário, nossa dramaturgia ficou tolinha, tapada, quase novelas de rádio 401s, no sentido da ingenuidade.
Nos EUA a segmentação tão defendida até os anos 90 desenvolveu espaço para todo tipo de programa para todo tipo de público. Não apenas para o mais simples ou o mais astuto, etc.
Isso em parte pq são produções independentes, não parte tudo de uma empresa centralizadora como a Globo aqui.
Nem falei da parte técnica porque a diferença é tão colossal entre o que é mostrado hoje e o que era há 10, 15 anos passados que é até covardia. Acho que a melhoria técnica até impulsionou a melhoria da qualidade artística como um todo (e não o contrário).
ResponderExcluirTambém, o que força a TV americana a aprimorar é a concorrência. São grupos privados concorrendo e brigando entre si para não ser engolido e morrer.
Aqui, TV é concessão do governo; quando o político ou puxa-saco ganha a concessão, a primeira coisa que ele faz é lotear o horário para igrejas e empresas de vendas de produtos — isso devia gerar cancelamento da concessão, no mínimo. É mais fácil e lucrativo lotear o canal que investir na melhoria e concorrer com outros canais pela audiência. A TV brasileira, desse modo, não vai melhorar nunca, está condenada a piorar cada vez mais. A Globo fez até muito pela melhoria — se ela fizesse como as outras estações, nossa TV estaria muitíssimo pior.
Refer, não! Não há comparação na tolice de um texto de novela das 9 hoje com o que era escrito em 1992, por exemplo.
ResponderExcluirAgora ela está preocupada em apresentar uma boa imagem para aquele telespectador que parcelou uma super TV tela plana HD nas Casas Bahia. Gente que vai engolir e se impressionar com qualquer coisinha e vai refutar simplesmente o que não entender ou achar forte.
Minisséries super elogiadas com frases do tipo: Ponha-se daqui pra fora. Putz! Nem em meu tempos de teatrinho de quinta série usávamos isso.
Como eu disse, lá são centenas de produtores ralando pra ganhar dinheiro. Não deu certo, doze episódios bastam e tchau! Vão pensar em outra coisa.
Dona Globo foi grande em suas produções quando tinha concorrência. Manchete, SBT, todas tiravam belas lascas de seu ibope produzindo conteúdo muito diferente.
Hoje tem a emissora do Bispo, montada na bufunfa, mas não vai pra frente porque quer ultrapassar a Globo sendo a Globo. Com a administração nas mãos de religiosos, não de gente que entenda da arte como foi Boni.
Taí outros gêneros desenvolvidos em hollywood que são mais suportaveis, o épico dos gladiadores e os westerns.
ResponderExcluirApesar do épico (de qualquer espécie) também ser desenvolvido na europa.
ResponderExcluirAlexandre, mas os da Europa têm uma cara bem própria e com sabor mais industrializado do que os de Hollywood, por incrível que pareça.
ResponderExcluirNossa, tenho 26 anos. Quando eu tinha uns 13, acho, eu via graça em ver alguma série porque haviam nús frontais masculinos.....
ResponderExcluirÉ, realmente devo estar velho ou ranzinza ou chato demais, rs. Bocejei alto para alguns comentários e para a postagem....
Acho que se fosse colocar de fato o que me pareceu, iria me botar pra correr daqui,rs!
Daniel, privo pela livre expressão de todos os comentários. Posso até bocejar para alguns deles, mas é uma liberdade minha também.
ResponderExcluirQuanto ao nu frontal, não se trata de pornografia. Isso também tem aos montes por aí.
A graça está justamente num programa que se propõe a ser adulto. Que busca a plasticidade visual como forma narrativa.
O problema (pra mim) real dessas séries de tv é que não tem como elas serem algo diferente do que são, a saber, entretenimento mas eu gosto da forma "série" em si, poderia-se fazer coisas bem legais nesse formato.
ResponderExcluirAlexandre, forma séria a que me refiro é: Roteiro bem bolados, envolventes.
ResponderExcluirCoisa rara na TV daqui qualquer coisinha que não subestime o telespectador. Ainda mais agora com fome de classe C, acham que todo mundo é burro, tapado.
Lógico, não disse o que pensei de fato e nem direi porque é opinião minha e ninguém precisa de se doer ou se sentir ofendido, rs.
ResponderExcluirEnfim, essa parada da nudez me lembra da primeira vez que assisti "Queer as Folk". Parecia que tudo o que eu reprimia dentro de mim e tudo o que era totalmente careta e impossível acontecia. Isso tudo "numa série 'normal', que não passa num canal X-Rated!". Nu frontal até o Google mostra, mas não tem aquela graça de parecer que é "normal" ou "engraçadinho" porque está passando numa série sem muitos rótulos pornográficos. Hoje, vejo como uma mera forma de chamar gays enrustidos, não-assumidos ou tímidos. E não é o caso das pessoas que disseram aqui que acharam interessante, deixando bem claro, rs.
Miguel, bom, não gosto de vir simplesmente polemizar. De bancar uma Gaga (única coisa que me veio à cabeça, para o exemplo, rs) da vida e vir gritar e jogar sangue falso pra todo lado... Foi o que achei, mas não expus ninguém nem duvidei da postagem; mas quando jogaram a questão da nudez.......
Miguel, mas eu não estou fazendo dicotomia tv eua/tv br, me refiro universalmente a forma "série" propriamente dita.
ResponderExcluirDaniel, ok!
ResponderExcluirAlexandre, entendi. Enganchei com o assunto do Refer. Sorry.
Concordo plenamente. Por isso é bacana frisar algo com um relevo um tanto diferente quanto Spartacus.
Daniel, quando digo que vou ver por causa das cenas de nudez, simplismente faço ironia com o fato de ser só isso (infelizmente) que provavelmente aquela série vai me trazer, você coloca como exemplo si próprio com 13 anos animado com os nus frontais...eu tenho 16! daqui a pouco eu vou bocejar com esses nus hahaha (e não sou assumido óbvio)
ResponderExcluirAlexandre, os nus são só um "bônus". Leia o post, a série realmente é interessante.
ResponderExcluirMiguel, é cristã essa Roma de Spartacus? eu gosto do fato de não ter cenas externas, eles montam os ambientes e fica algo meio teatral.
ResponderExcluirAlexandre, te entendo se você tiver a idade dita de fato, mas é que tenho preconceito assumido com rótulos. Até já rolou uma análise parecida aqui no blog mesmo sobre a nudez masculina "barateada", senão me engano, numa postagem que gerou comentários sobre a Christina Ricci, a série Pan Am.
ResponderExcluirAcho questionável a parada da nudez masculina por ela ser um tabú e, infelizmente, deturpar a visão do público mediano. Caso do filme "Shame", recente. Até famosos disseram sobre a tal "bigorna" do protagonista. Não vi porque ainda não tive tempo, mas numa crítica da folha, li que o filme é muito mais que os corpos nús (não vou falar aqui senão serão várias linhas e eu tô com preguiça).
Migueeeeel...você não me leva a sério, admita, hahahah! Acho que só Refer, e olhe lá, hahah!
Alexandre, a partir da minissérie (com mais grana) passou a ter várias eternas da rua. Em tempos de alta tecnologia ficou muito bom.
ResponderExcluirDaniel, toma essa de um garoto de 16 anos, papudo! hahaha!
Daniel: velho, ranzinza, chato demais? ôpa, thumbs up, bem-vindo ao clube! Seja igual a um daqueles 2velhinhos do Muppet Show.
ResponderExcluirO Miguel está chegando agora à puberdade, então, a gente até desculpa os excessos dele, mas não pode deixar de implicar!
Refer, sim, os dois velhinhos dos Muppets. E eu fico pronto pra bater o gongo!
ResponderExcluirQualquer comentário deselegante dos senhores é gongada na certa! rs
Eu e Daniel, os velhinhos dos Muppets, somos ranhetas mas não deselegantes. E temos um conselho para ti, Miguel: Deixe de ser ridículo. Envelheça!
ResponderExcluirRefer, o pior da deselegância: gente que não sabe que é! Banca a sincerona a torto e a direito.
ResponderExcluirIh Miguel, o negócio nem é envelhecer, mas a discussão em si. Mas admito que estou chocado com o tanto que você se doeu por pouco, afinal, só disse sobre o bocejo....
ResponderExcluirCuidado viu...Daqui a pouco você vai gritar muito no twitter e espernear horrores no facebook, rs. Se doer por pouco é muito lugar comum e muito geração pós web banda larga.
Mas ok, sempre visitei o blog porque achei que opiniões livres - inclusive livres de dor embutida - imperasse. Mas podexá, vou ser mais miguxista, se é isso que é ser elegante.
Daniel, me doí? Certeza? Continua sem entender.
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