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Distante dos idos de melindrosa do “bo-bo–bi-dú”
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Quando faleceu em 1998, aos 90 anos exatos, a notinha na Folha de São Paulo declarava no título: “Morre ‘voz’ de Betty Boop”. Incluíram foto com Woody Allen, claro, e lembraram nas parcas linhas que Questel também falou pela Gaspazinho e Olívia Palito.
Nenhum deles comparado ao sucesso da pequena devassa. Nos tempos terríveis da Grande Depressão ela conseguiu vender mais de dois milhões de discos com a canção No Good Ship Lollipop, no estilo do cartoon, embora Shirley Temple também a tenha gravado.
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Marcante o jornal ter lembrado a resposta dela em 1963 quando lhe perguntaram qual o segredo de sua longevidade. “Não faça escarcéu por qualquer coisinha na vida!”.
Nunca esqueci essa frase. Volta e meia dona Questel aparece na minha cabeça repetindo ela, tal e qual a mãezinha de Contos de Nova York.
Em 63 ela estava com 55 anos! Tai uma pessoa que se aporrinhou com pouquíssima coisa na vida!
A primeira imagem é um oferecimento Critical Flicker!, a segunda Acervo Folha
Veja também:
A lei que proibiu Betty Boop!
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